Escola italiana de contabilidade – Wikipédia, a enciclopédia livre

A escola italiana de contabilidade é uma escola de pensamento que dominou a contabilidade mundial desde o lançamento do tratado contábil de frei Luca Pacioli, em 1494, até o início do século 20, quando foi sobrepujada pela escola estadunidense de contabilidade.[1] A escola italiana legou grande parte dos termos utilizados até hoje na contabilidade, como "débito", "crédito", "lançamento de diário", "razão", "conta", "balancete", "balanço", "demonstração de resultado", "dívida", "devedor", "debênture" etc.[2]

As raízes da escola italiana encontram-se em Leonardo Fibonacci (1170-1250), que introduziu os algarismos indo-arábicos na Europa.[3] O grande nome que deu início à escola foi, no entanto, o frei Luca Pacioli (1445-1517), que codificou e popularizou o método das partidas dobradas de escrituração mercantil na Europa. Outros nomes dessa escola são: Benedetto Cotrugli (1416-?), Francesco Villa (1801-?), Antonio Tonzig (1804-?), Francesco Marchi (1822-1871), Giuseppe Cerboni (1827-1917), Giovanni Rossi (1845-?), Fabio Besta (1845-1922), Vittorio Alfieri (1863-1930), Carlo Ghidiglia (1870-1913), Pietro Rigobon (1868-1955), Pietro d'Alvise (1860-1943), Gino Zappa (1879-1960) e Vincenzo Masi (1893-1977).[4]

Referências

  1. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 5ª edição. São Paulo. Atlas. 1993. p. 34.
  2. HENDRIKSEN, E. Tradução de Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo. Atlas. 1999. p. 41.
  3. SCHMIDT, P. História do pensamento contábil. São Paulo. Atlas. 2006. p. 135.
  4. SCHMIDT, P. História do pensamento contábil. São Paulo. Atlas. 2006. 179 p.