La Bombonera – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estádio Alberto José Armando

Vista Panoramica.
Nomes
Nome Estádio Alberto José Armando
Apelido La Bombonera
Antigos nomes Estadio Camilo Cichero
Características
Local Buenos Aires, Argentina
Gramado Grama natural (105 x 68 m)
Capacidade 54.000 espectadores
Construção
Data 1938
Inauguração
Data 25 de maio de 1940
Partida inaugural Boca Juniors 2 x 1 San Lorenzo
Primeiro gol Ricardo Alarcón
Expandido 1996
Proprietário Boca Juniors
Administrador Boca Juniors
Arquiteto Viktor Sulčič

La Bombonera (oficialmente Estádio Alberto José Armando) é o estádio do Club Atlético Boca Juniors. Sua capacidade atual é para 54.000 pessoas. O campo segue as medidas mínimas permitidas pela FIFA (105m x 68m). O nome oficial homenageia o ex-presidente Alberto José Armando.

Seu apelido deve-se à sua forma retangular como a de uma caixa de bombons. A principal razão para isso é o reduzido espaço que fora destinado à sua construção, iniciada em 1923. A solução encontrada pelo arquiteto José Luiz Delpini - que lhe granjeou vários prêmios - foi a de criar três anéis de arquibancadas, de modo que quem assiste ao jogo da terceira arquibancada tem de olhar para baixo se quiser assistir ao jogo com clareza.[1]

Em 1923, iniciou-se sua construção. O então presidente do Boca, Camilo Cichero, concluiu as obras e batizou o estádio com seu nome. Foi inaugurado com vitória dos donos da casa por 2x1 em um amistoso contra o San Lorenzo. Em 1952, foi instalada a iluminação para jogos noturnos. Devido à terrível crise institucional e financeira que assolou o clube em 1984, o estádio foi penhorado. Em 1996, foram construídos camarotes VIPs pelo presidente Mauricio Macri e, em 2001, o estádio foi rebatizado com o nome de Alberto J. Armando, homenagem a outro megaempresário e político, que fora presidente da instituição nos anos 70. Seu exterior foi pintado recentemente com afrescos do reconhecido pintor Pérez Celis, que retratou a paixão dos adeptos do clube, bem como aspectos relacionados à vida cotidiana do bairro de La Boca, como o dia-a-dia dos imigrantes italianos.

Vista da fachada da La Bombonera.

Foi a disposição vertical das arquibancadas, onde cabem cerca de 50 mil pessoas, que fez com que o estádio começasse a ser chamado de "la bombonera", numa curiosa comparação com uma caixa de bombons.[2]

Controvérsias

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Durante uma partida válida pelo Torneio Metropolitano de 1983 entre Boca Juniors e Racing antes do início do clássico, um sinalizador naval foi lançado pela torcida organizada do Boca conhecida por La Doce. O artefato cruzou toda a extensão do campo de jogo e atingiu Roberto Basile, que era torcedor do Racing, e tinha 26 anos de idade. O explosivo penetrou a garganta de Basile, que morreu imediatamente. Mesmo com o incidente, a partida não foi suspensa, pois as autoridades da época alegaram que o cancelamento poderia causar um tumulto maior e terminou empatada em 2 a 2. O resultado, porém, foi o de menos. Segundo o livro La Doce, do jornalista Gustavo Grabia, o ataque com sinalizadores foi programado pelo ex-líder da barra-brava, José Barrita, como resposta a uma emboscada que a torcida do Racing tinha feito no confronto anterior entre os clubes. Dois torcedores, Roberto Caamaño e Miguel Eliseo Herrera, foram apontados como culpados e condenados a três anos de prisão. Tempos depois eles foram absolvidos sob a alegação de homicídio culposo.[3]

A proposta de um novo estádio

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Em maio de 2012 o presidente do clube Daniel Angelici manifestou o desejo de o Boca Juniors construir um novo estádio para 75 mil pessoas até 2016. A nova arena seria levantada onde atualmente está sediada a Casa Amarilla, centro de treinamento do Boca Juniors. Disse Angelici à Rádio Rock & Pop "Queremos ter um estádio maior. Levantar um novo estádio onde hoje está a Casa Amarilla para 75 mil pessoas e termina-lo para a temporada 2015/16, a ideia é comprar mais dois terrenos e fazer o novo estádio na Casa Amarilla, com 75 mil lugares e inaugura-lo na temporada 2015/16".

Sobre a La Bombobera, Angelici descartou derruba-la, mas confirmou que o atual estádio no bairro de La Boca receberá outros eventos. "De nenhuma maneira vamos derrubar um templo como La Bombonera. A ideia é cobri-la e usar para atividades como shows". "Boca é a marca argentina mais conhecida no mundo. Dentro do estádio vamos fazer um museu, restaurantes, lojas, estacionamentos...é uma obra integral", completou Angelici.

Referências

  1. worldstadiums.com. «Buenos Aires La Bombonera» (em inglês). Consultado em 22 de novembro de 2012 
  2. Boca Juniors. «História do La Bombonera» (em espanhol). Consultado em 22 de novembro de 2012. Arquivado do original em 1 de janeiro de 2012 
  3. «Tragédia de Oruro remete a caso ocorrido na Bombonera em 1983» 

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre La Bombonera

Precedido por
Estádio Centenário (Resistência)
Superclássico das Américas
Final

2012
Sucedido por
Estádio Nacional de Pequim
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