Charles-Ferdinand Walsin Esterhazy – Wikipédia, a enciclopédia livre
Charles-Ferdinand Walsin Esterhazy | |
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Comandante Esterházy (1898). | |
Nascimento | 16 de dezembro de 1847 Paris |
Morte | 21 de maio de 1923 (75 anos) Harpenden |
Sepultamento | Hertfordshire |
Cidadania | França |
Progenitores |
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Alma mater | |
Ocupação | militar, espião |
Empregador(a) | La Libre Parole, L'Éclair |
Marie Charles Ferdinand Walsin Esterházy (Paris,16 de Dezembro de 1847 - Harpenden, 21 de Maio de 1923) foi um oficial do exército francês que se veio a provar culpado do crime de traição do qual o oficial Alfred Dreyfus, de origem judaica, havia sido injustamente condenado.[1] Esterhazy havia sido o verdadeiro autor do le bordereau, documento usado para acusar Dreyfus.
Esterhazy era aparentado a uma nobre família húngara da qual uma parte se estabelecera em França nos finais do século XVII, tendo o patriarca de então organizado um regimento de cavalaria húngara (hussardo).
A partir de 1903 instala-se na Inglaterra, atuando como correspondente do jornal anti-dreyfusista La Libre Parole. Em 1908 passa a viver na cidade de Harpenden, no leste da Inglaterra, dissimulando sua identidade sob o nome de Conde Jean de Voilemont. De 1911 a 1917, redige artigos para o jornal L'Éclair.
Esterhazy morreu em Harpenden sem jamais ter sido condenado.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Antissemitismo sob a Terceira República Francesa
- Caso Dreyfus
- Cronologia do caso Dreyfus
- Hipóteses relacionadas ao caso Dreyfus
- J'accuse
Referências
- ↑ «Charles-Ferdinand Walsin Esterhazy». Biblioteca Nacional da Alemanha (em alemão). Consultado em 16 de maio de 2020