Estufa Fria – Wikipédia, a enciclopédia livre
Estufa Fria | |
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Estufa Fria de Lisboa | |
Localização | Parque Eduardo VII, Lisboa, Portugal |
Tipo | Público |
Área | 1,5 hecatres |
Inauguração | 1930 (94 anos) |
Administração | Câmara Municipal de Lisboa |
A Estufa Fria é um jardim em estufa situado no Parque Eduardo VII, entre a Alameda Engenheiro Edgar Cardoso e a Alameda Cardeal Cerejeira em Lisboa.
O seu nome provém de ter sido pensada como uma zona de abrigo de plantas diversas e de não ser usado um sistema de aquecimento (na zona fria).[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Com cerca de 1,5 hectares de área, é constituída por três partes, a Estufa Fria propriamente dita, a Estufa Quente e a Estufa Doce. A área fria, a maior das três com cerca de 8100 m², é coberta com um ripado de madeira que controla de forma natural a temperatura e a luz no interior. Alberga espécies como a azálea (Rhododendron spp.) e cameleiras (Camellia japonica), provenientes de diversos pontos do globo.
A zona da Estufa Quente ocupa cerca de 3000 m² e alberga espécies tropicais como o cafeeiro (Coffea sp.) ou a mangueira (Mangifera indica).
A Estufa Doce possui espécies pertencentes à família das Cactaceae, e outras plantas suculentas, como o aloé (Aloe vera).
Toda a Estufa é ornamentada com pequenos lagos e cascatas e também obras de estatuária.
História
[editar | editar código-fonte]A Estufa Fria foi inaugurada em 1933, sendo o resultado de um projecto idealizado pelo arquitecto Raul Carapinha. Foi construída sobre uma zona de antiga extracção de basalto, actividade interrompida após a descoberta de uma nascente de água no local.[2]
A Estufa sofreu uma remodelação, que acompanhou a remodelação do Parque Eduardo VII, nos anos 40 com a construção do lago à entrada e uma enorme sala, a chamada nave, onde ainda hoje se realizam vários tipos de eventos..
Em 1975 duas novas secções abriram, a Estufa Quente e a Estufa Doce, expandindo a colecção botânica para incluir espécies tropicais e equatoriais.
A designação "Estufa Fria" provém do facto de não utilizar qualquer sistema de aquecimento. As ripas de madeira que a cobrem protegem as plantas das temperaturas excessivamente frias ou quentes.
Do património artístico da Estufa fazem parte estátuas de Soares Branco, Leopoldo de Almeida, e Pedro Anjos Teixeira. Quanto ao pórtico da entrada, trata-se de um projecto de Francisco Keil do Amaral.
Actualidade
[editar | editar código-fonte]Em 29 de Abril de 2009, a Estufa Fria fechou, devido ao risco de colapso da sua estrutura metálica de cobertura.[3] Depois de dois anos de obras, reabriu a 29 de Abril de 2011.[4]
Referências
- ↑ «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 16 de abril de 2007. Arquivado do original (PDF) em 24 de outubro de 2008
- ↑ «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 16 de abril de 2007. Arquivado do original (PDF) em 24 de outubro de 2008
- ↑ «PUBLICO.PT - Risco de colapso obriga ao encerramento da Estufa Fria pelo menos por nove meses». Consultado em 8 de Novembro de 2009. Arquivado do original em 27 de setembro de 2009
- ↑ Correio da manhã (30 Abril 2011). «Estufa Fria reabre ao público»