Família Pamphili – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brasão da família Pamphili.
O Palazzo Pamphili em Roma.

Os Pamphili (muitas vezes grafado Pamphilj) são uma das famílias papais profundamente enraizadas na Igreja Católica Romana, na política romana e italiana dos séculos XVI e XVII.[1]

Mais tarde, a linhagem da família Pamphili se fundiu com as linhagens familiares Doria e Landi para formar a linhagem familiar Doria-Pamphili-Landi.[2]

História da família

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O sobrenome Pamphili originou-se em Gubbio e passou para Roma, sob o pontificado do papa Inocêncio VIII (1484–1492). O auge do poder dos Pamphili veio com a eleição de Giovanni Battista Pamphili como Papa Inocêncio X, que reinou entre 1644 e 1655.[3] Tal como o reinado de seu predecessor, o papa Urbano VIII (da família Barberini, igualmente papal), o domínio de Inocêncio X foi repleto de exemplos de nepotismo.

Os seguintes membros da família foram criados cardeais:[2]

Como outras famílias nobres italianas, os Pamphili compraram propriedades (palazzo ou "palácios" e outras propriedades) e criaram auto-intitulados principados. Os membros da família regularmente tinham títulos régios concedidos a eles por patriarcas ou matriarcas da família. Olimpia Maidalchini, recebeu o título honorífico de Princesa de San Martino, efetivamente transformando o pequeno enclave de San Marino em um principado em seu próprio direito. Depois que deixou o cardinalato para se casar, Camillo Pamphili recebeu os títulos Príncipe de San Martino e Príncipe de Valmontone (ele comprou a comuna italiana de Valmontone em 1634 da família Barberini).[2]

Árvore genealógica

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Árvore da família Pamphili[2] (1574–1760):[4]

Papa Inocêncio X
Pamphilio
Pamphili
Olimpia Maidalchini
Andrea
Giustiniani
Anna Maria
Pamphili
Niccolò Ludovisi
Costanza Pamphili
Camillo Pamphili
Olimpia Aldobrandini
Paolo Borghese[5]
Maffeo Barberini
Olimpia Giustiniani
Maria
Borghese
Giovanni Borghese
Costanza Barberini
Camilla Barberini
Francesco Barberini
Urbano Barberini
Taddeo Barberini
Giambattista Pamphili
Giovanni III
Doria Landi
Anna
Pamphili
Benedetto Pamphili
Teresa Pamphili
Flaminia Pamphili
Doria-Pamphili-Landi

Guerras de Castro

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Entre 1639 e 1649, os Pamphili combateram nas Guerras de Castro ao lado dos Barberini contra os duques de Parma da Dinastia Farnésio que controlavam Castro e suas áreas vizinhas. O conflito se alastrou primeiramente sob o Papa Urbano VIII Barberini e mais tarde sob o Papa Inocêncio X Pamphili.

O papa Urbano VIII morreu em 1644 apenas dois meses depois que um acordo de paz foi assinado entre as famílias papais e duques. O papa Inocêncio X foi eleito para substituí-lo. Inocêncio começou a investigar as finanças relacionadas com o conflito que haviam sido administradas pelos Barberini. Vários membros da família Barberini foram forçados ao exílio, mas posteriormente reconciliaram-se com o papado e com os Pamphili pelo casamento de Maffeo Barberini (filho do exilado Taddeo Barberini) e Olimpia Giustiniani, uma sobrinha do papa Inocêncio X.

Sob as ordens de Inocêncio X, Castro foi arrasada em 2 de setembro de 1649 por tropas do Exército Papal e jamais foi reconstruída.

Referências

  1. The Telegraph - Who will inherit the Doria Pamphilj family's legacy?
  2. a b c d George L. Williams (2004). Papal Genealogy: The Families And Descendants Of The Popes. [S.l.]: McFarland. 261 páginas. ISBN 0786420715 
  3. Armando Lodolini. «PAMPHILI». Enciclopedia Italiana (1935) 
  4. This line of the Pamphili family ended in 1760 - no male heir of this generation had a male heir
  5. Olimpia Aldobrandini's first marriage was to Paolo Borghese; her second was to Camillo Pamphili