Filosofia experimental – Wikipédia, a enciclopédia livre
Filosofia experimental é um movimento filosófico emergente que busca combinar a investigação filosófica tradicional com a investigação empírica sistemática.[1][2][3][4][5] Usando os métodos da ciência cognitiva, os filósofos experimentais realizam estudos experimentais que visam compreender como as pessoas normalmente pensam sobre algumas das questões fundamentais da filosofia.[6][7] [8]
Os filósofos experimentais têm argumentado que os dados empíricos podem ter um efeito indirecto sobre questões filosóficas, permitindo uma melhor compreensão dos processos psicológicos subjacentes que levam às intuições filosóficas.[9] Esta utilização de dados empíricos é amplamente vista como uma oposição à metodologia filosófica baseada, principalmente, na justificação a priori - às vezes chamada de "filosofia de cadeirão”.[4][10] Há um desacordo generalizado acerca do que a filosofia experimental pode fazer, e vários filósofos têm produzido críticas.[11][12][13]
A filosofia experimental começou por se concentrar em questões relacionadas com as diferenças interculturais,[14][15] o livre-arbítrio[16] e a filosofia da acção.[17][18] Desde então, a filosofia experimental tem continuado a expandir-se para novas áreas de investigação.
Referências
- ↑ Lackman, Jon. The X-Philes Philosophy meets the real world, Slate, March 2, 2006.
- ↑ Appiah, Anthony. The New New Philosophy, New York Times, December 9, 2007.
- ↑ Appiah, Anthony. The 'Next Big Thing' in Ideas, National Public Radio, January 3, 2008.
- ↑ a b Shea, Christopher. Against Intuition, Chronicle of Higher Education, October 3, 2008.
- ↑ Edmonds, David and Warburton, Nigel. Philosophy’s great experiment, Prospect, 1 de março de 2009
- ↑ The Experimental Philosophy Page Arquivado em 5 de abril de 2015, no Wayback Machine..
- ↑ Knobe, Joshua. What is Experimental Philosophy? The Philosophers' Magazine (28) 2004.
- ↑ Knobe, Joshua and Nichols, Shaun. An Experimental Philosophy Manifesto, in Knobe & Nichols (eds.) Experimental Philosophy 2008.
- ↑ Knobe, Joshua and Nichols, Shaun. An Experimental Philosophy Manifesto, in Knobe & Nichols (eds.) Experimental Philosophy, § 2.1. 2008.
- ↑ Edmonds, David and Warburton, Nigel. Philosophy’s great experiment, Prospect, March 1, 2009
- ↑ Kauppinen, A. (2007). The Rise and Fall of Experimental Philosophy. Arquivado em 5 de agosto de 2011, no Wayback Machine. Philosophical Explorations 10 (2), pp. 95–118.
- ↑ Ludwig, K. (2007). The Epistemology of Thought Experiments: First vs. Third Person Approaches Arquivado em 10 de março de 2012, no Wayback Machine.. Midwest Studies in Philosophy. 31:128-159.
- ↑ Cullen, S. (forthcoming). Survey-Driven Romanticism. European Review of Philosophy, 9.
- ↑ Weinberg, J., Nichols, S., & Stich, S. (2001). Normativity and Epistemic Intuitions. Arquivado em 3 de agosto de 2011, no Wayback Machine. Philosophical Topics 29, pp. 429–460.
- ↑ Machery, E., Mallon, R., Nichols, S., & Stich, S. (2004). Semantics, Cross-Cultural Style. Cognition 92, pp. B1-B12.
- ↑ Nahmias,E., Morris, S., Nadelhoffer, T. & Turner, J. Surveying Freedom: Folk Intuitions about Free Will and Moral Responsibility Arquivado em 22 de novembro de 2009, no Wayback Machine.. Philosophical Psychology (18) 2005 p.563
- ↑ Knobe, J. (2003a). Intentional action and side effects in ordinary language, Analysis 63, pp. 190–193.
- ↑ Shaun Nichols & Joseph Ulatowski (2007). Intuitions and Individual Differences: The Knobe Effect Revisited.[ligação inativa] Mind & Language 22 (4):346–365.