Firma – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura o sinal caligráfico também denominado "firma", veja Assinatura.

Firma, na administração, é o nome sobre o qual se exerce uma actividade económica. No futebol, é a denominação de uma claque organizada formada por torcedores/adeptos com estilo casual.

Administração

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Uma firma, em sentido estrito, é o nome sobre o qual se exerce uma actividade económica, por outras palavras, a firma fornece a informação sintética sobre a actividade que uma empresa desenvolve. Em sentido lato, engloba o sentido estrito e o nome das pessoas no registo nacional de pessoas colectivas (RNPC), em Portugal, onde é regulada no regime geral de pessoas colectivas.

O empresário mercantil tem o direito de adotar uma firma e o dever de a registar no caso de ser uma firma colectiva. No caso de ser uma firma singular o registo é facultativo.

Tipos de firmas em Portugal

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Uma Firma é sempre composta de nomes civis de seus sócios ou titulares, de forma completa ou abreviada, se não houver o nome de todos os sócios da firma, essa deverá conter a expressão & Cia.

  • LTDA = Limitada
  • EIRL = Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada[1]
  • SuQ = sociedade unipessoal por quotas

(sociedades legalmente típicas:)

  • SNC = sociedade em nome colectivo
  • SCS = sociedade em comandita simples
  • SA = sociedade anónima
  • SQ = sociedade por quotas
  • SCA = sociedade em comandita por acções
  • cooperativas
  • AEIE

Uma firma é uma claque organizada, com elementos, que por norma não usam objectos que os identifique com o seu clube, os chamados casual.

O termo se originou da gíria britânica firm, que pode se referir a um bando de criminosos ou a hooligans futebolísticos. As firmas hooligans, no início, faziam parte de um mundo essencialmente e culturalmente britânico e eram muito raras fora de Inglaterra, sendo que fora dela predominam as chamadas claques ultras na Europa, as barra bravas na América Latina e as torcidas organizadas no Brasil, mas na ultima década tem-se verificado um crescente na adoção deste estilo Britânico.

Em Portugal, devido a enorme restrição e repressão policial, muitos adeptos mais violentos das claques portuguesas adotaram o estilo britânico das firms para não serem facilmente identificados, formando grupos bem organizados e extremamente violentos.

Já no Brasil, devido a falta de segurança e estrutura do governo em monitorar as torcidas organizadas, os adeptos não seguem o estilo britânico, no Brasil dar socos ficou no passado, o estilo adotado é o das armas, como podemos ver no episodio de The Real Football Factories International apresentado por Danny Dyer.

Referências

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