Fisicalismo de tipo – Wikipédia, a enciclopédia livre

O fisicalismo de tipo (também conhecido como teoria da identidade de tipo, teoria da identidade mente-cérebro, teoría da identidade mente-corpo e teoría de identidade da mente) é uma teoria da filosofia da mente que afirma que os eventos mentais são de um tipo idêntico ao dos eventos físicos do cérebro com que estão correlacionados. Tem o nome de identidade de tipo para a distinguir da teoria próxima mas distinta chamada identidade de casos (token identity).

A distinção tipo/token pode-se ilustrar fácilmente mediante um exemplo. Na frase "amarelo é amarelo é amarelo é amarelo" há somente dois tipos de palavras ("amarelo" e "é") mas existem sete tokens (quatro tokens do tipo "amarelo" e três tokens do tipo "é"). O fisicalismo de tipo consiste na ideia de que os tipos de eventos mentais (por exemplo dor em todos os organismos individuais de todas espécies existentes desde todo o tempo) correspondem a tipos de eventos idênticos no cérebro (por exemplo, estimulação das fibras cerebrais em todos os organismos de todas as espécies desde todo o tempo).[1]

Referências

  1. lit., Koons, Robert C., ed. lit. Bealer, George, ed. (2013). The Waning of materialism. [S.l.]: Oxford University Press. OCLC 934413232 
  • Place, U.T., Identity Theories in A Field Guide to the Philosophy of Mind. Società italiana per la filosofía analítica. Marco Nanni (ed.).
  • Putnam, H. Representation and Reality. The MIT Press. 1988.
  • Smart, J. J. C., The Identity Theory of Mind in The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2004 Edition), Edward N. Zalta (ed.), URL=[1].
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