Flavio Chigi (1631-1693) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Flavio Chigi
Cardeal da Santa Igreja Romana
Arcipreste da Arquibasílica de São João de Latrão
Vice-deão do Sagrado Colégio dos Cardeais
Flavio Chigi (1631-1693)
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Serviço pastoral Arcipreste da Arquibasílica de São João de Latrão
Nomeação 4 de setembro de 1666
Predecessor Girolamo Colonna
Sucessor Paluzzo Paluzzi Altieri degli Albertoni
Mandato 1666 – 1693
Ordenação e nomeação
Ordenação episcopal 18 de março de 1686
San Sisto Vecchio
por Paluzzo Paluzzi Altieri degli Albertoni
Cardinalato
Criação 9 de abril de 1657
por Papa Alexandre VII
Ordem Cardeal-presbítero (1657-1686)
Cardeal-bispo (1686-1693)
Título Santa Maria do Povo (1657-1686)
Albano (1686-1689)
Porto e Santa Rufina (1689-1693)
Brasão
Dados pessoais
Nascimento Siena
10 de maio de 1631
Morte Roma
13 de setembro de 1693 (62 anos)
Nacionalidade italiano
Sepultado Santa Maria del Popolo
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Flavio Chigi (Siena, 10 de maio de 1631 – Roma, 13 de setembro de 1693) foi um cardeal italiano da Igreja Católica, arcipreste da Arquibasílica de São João de Latrão e vice-deão do Sagrado Colégio dos Cardeais.

Filho de Mario Chigi e Berenice della Ciaia, uma nobre de Siena, era sobrinho do Papa Alexandre VII, tio do cardeal Antonio Felice Zondadari e primo do cardeal Sigismondo Chigi.[1] Acompanhou seu tio cardeal Fabio Chigi em sua legação à Germânia para negociar e concluir a paz, mas o cardeal, descontente com seu desempenho ou por outro motivo, o fez retornar à Itália. Foi-lhe concedida permissão para dispensa das ordens sagradas nas Têmporas em 23 de maio de 1656. Governador da cidade de Fermo por um triênio, a partir de 3 de junho de 1656. Referendário dos Tribunais da Assinatura Apostólica da Justiça e da Graça, a partir de 1 de dezembro de 1656.[1][2]

Foi criado cardeal-sobrinho por seu tio Alexandre VII, no Consistório de 9 de abril de 1657, o primeiro dele, recebendo o barrete vermelho e o título de cardeal-presbítero de Santa Maria do Povo em 23 de abril.[1][3]

Foi nomeado como Prefeito da Congregação das Águas em 21 de abril de 1657, tornou-se legado a latere em Avinhão em 23 de abril de 1657 até 1668. Governador da cidade de Tivoli em 20 de janeiro de 1658. Tornou-se arcipreste da Arquibasílica de São João de Latrão em 4 de setembro de 1666. Tornou-se Arquivista dos Arquivos Secretos do Vaticano e Bibliotecário da Biblioteca Vaticana, funções que exerceu de 21 de junho de 1659 a 19 de setembro de 1681. Ainda, foi nomeado Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica em 28 de julho de 1661.[1][2][3]

Nomeado como legado a latere de Sua Santidade perante o rei da França para resolver a controvérsia causada pelo incidente entre a milícia urbana e a família do duque de Crécquy, embaixador francês junto à Santa Sé, de 24 de março a 8 de novembro de 1664.[1][2]

Após a morte de seu tio, foi o responsável e financiador do túmulo do Papa Alexandre VII na Basílica de São Pedro.[4]

Foi o camerlengo do Sacro Colégio dos Cardeais, de 16 de janeiro de 1673 até 15 de janeiro de 1674. Legado a latere para a abertura e fechamento da Porta Santa da Arquibasílica de São João de Latrão no Ano Santo de 1675.[1]

Optou pela ordem dos cardeais-bispos e recebeu a sé suburbicária de Albano, em 18 de março de 1686. Foi consagrado em 24 de março, em San Sisto Vecchio, pelo cardeal Paluzzo Paluzzi Altieri degli Albertoni, prefeito da Sagrada Congragação de Propaganda Fide e camerlengo da Santa Igreja Romana, assistido por Francesco Casati, arcebispo titular de Trapezus, e por Gregorio Carducci, bispo de Valva e Sulmona.[1][3]

Passou para a sé suburbicária de Porto e Santa Rufina em 19 de outubro de 1689, quando foi nomeado vice-decano do Colégio dos Cardeais.[1][3]

Faleceu em 13 de setembro de 1693, em Roma. Foi velado na igreja de Santa Maria del Popolo e sepultado na capela de sua família naquela igreja.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i The Cardinals of the Holy Roman Church
  2. a b c Dizionario Biografico degli Italiani
  3. a b c d Catholic Hierarchy
  4. Koortbojian, Michael (1991). «Disegni for the Tomb of Alexander VII». Journal of the Warburg and Courtauld Institutes (em inglês). 54: 268-273. doi:10.2307/751499 

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Flavio Chigi (1631-1693)

Precedido por
Teodoro Trivulzio

Cardeal-presbítero de
Santa Maria do Povo

1657 — 1686
Sucedido por
Savo Millini
Precedido por
Francesco Cennini de' Salamandri

Prefeito da Congregação das Águas

1657 — 1670
Sucedido por
Paluzzo Paluzzi Altieri
Precedido por
Luigi Capponi

Arquivista dos
Arquivos Secretos do Vaticano
Bibliotecário da Biblioteca Vaticana

1659 — 1681
Sucedido por
Lorenzo Brancati, O.F.M. Conv.
Precedido por
Benedetto Odescalchi

Prefeito do Supremo
Tribunal da Assinatura Apostólica

1661 — 1667
Sucedido por
Giacomo Rospigliosi
Precedido por
Girolamo Colonna

Arcipreste da
Arquibasílica de São João de Latrão

1666 — 1693
Sucedido por
Paluzzo Paluzzi Altieri
Precedido por
Carlo Gualterio

Camerlengo do Colégio dos Cardeais

1673 — 1674
Sucedido por
Giacomo Franzoni
Precedido por
Girolamo Grimaldi-Cavalleroni

Cardeal-bispo de Albano

1686 — 1689
Sucedido por
Emmanuel de La Tour d'Auvergne
Precedido por
Pietro Vito Ottoboni

Cardeal-bispo de
Porto e Santa Rufina

1689 — 1693
Sucedido por
Paluzzo Paluzzi Altieri
Precedido por
Giacomo Franzoni

Vice-deão do
Sagrado Colégio dos Cardeais

1689 — 1693
Sucedido por
Paluzzo Paluzzi Altieri