Gaibéus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gaibéus
Autor(es) Alves Redol
Idioma português
País Portugal Portugal
Assunto literatura portuguesa
Gênero Romance
Localização espacial Ribatejo
Editora Comp. Ed. do Minho
Formato capa mole
Lançamento Dezembro de 1939
Páginas 275

Gaibéus é o primeiro romance de Alves Redol e inaugura, em 1939, no neo-realismo em Portugal. Gaibéus são camponeses da província portuguesa do Norte do Ribatejo ou da Beira Baixa que vão trabalhar nas lezírias durante a ceifa do arroz. Em 1938, o autor tinha já publicado o estudo etnográfico "Glória, uma aldeia do Ribatejo".

Retrata "um povo resignado que luta afincadamente durante o tempo quente, antes da chegada do Inverno, em condições extremas para fazer render os poucos cobres que lhes pagam por tamanha dureza. Por um lado o trabalho árduo de sol a sol, as doenças (malária), a fadiga e a teimosia em cada vez se fazer o trabalho mais rápido para mais rendimento obter, a sede, a fome, a pobreza extrema. Por outro lado, o modo como preenchiam as escassas horas de lazer, os sonhos de uma vida melhor, os projectos sem logro, o vinho para alegrar os espíritos. As mulheres ainda sofrem de outro tipo de exploração, sendo sujeitas aos caprichos do senhor das terras que as escolhe para os seus prazeres carnais."

A obra marca o estilo inaugural de Redol, autor marxista-leninista que procura através das palavras denunciar as desigualdades sociais e a exploração do homem pelo homem.

  • Ti Maria do Rosário - trabalhadora idosa infectada com febre amarela que não quer deixar o trabalho mesmo doente.
  • Agostinho Serra - dono do arrozal e dos ceifeiros.
  • Ceifeiro rebelde
  • Rosa
  • Ceifeira doente
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