Gazeta do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Gazeta do Sul é o maior jornal em circulação na cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, e quinto no ranking dos jornais gaúchos.

Possui circulação diária de segunda a sexta-feira, exceto em fins de semana, com apenas uma edição para o sábado e o domingo. Foi a base para a formação do Grupo Gazeta de Comunicações, que hoje é composto ainda pela Gazeta da Serra, Portal Gaz, quatro emissoras de rádio nas cidades de Santa Cruz do Sul, Rio Pardo e Sobradinho, dentre elas a rádio Gazeta, além da Editora Gazeta Ltda que edita várias publicações voltadas ao agronegócio e economia.

As seções são: Panorama, Geral, Esportes, Gazeta Mix, Mundo, País, Regional, Polícia, Opinião, Classificados (empregos, imóveis e automóveis), Panorama Regional, Gazetinha, Magazine, Construção e Decoração, e Veículos.

Foi fundado em 1.º de janeiro de 1891[1] como um periódico brasileiro editado em língua alemã intitulado Kolonie pelo Pastor Klasing, seus diretores eram Arthur Hemmsdorf e Hans Stutzer. Começou com publicação semanal, passou a bissemanal e mais tarde, a trissemanal. Em pouco tempo possuía uma rede de correspondentes e era considerado o mais importante periódico alemão fora do eixo Porto AlegreSão Leopoldo.

Em 1901, foi adquirido pelo Sínodo Rio-Grandense e, em 1907, passou a propriedade de José Ernesto Riedl[2] e Adolfo Lamberts.[3] No final da Primeira Guerra Mundial, o jornal foi proibido de circular em alemão, passando a ser impresso em português de fevereiro de 1918 a junho de 1919, com o novo nome de Gazeta de Santa Cruz.[3]

Em 1920, ele volta ao formato original, chegando a uma tiragem de três mil exemplares.[3] Com a campanha de nacionalização do governo de Getúlio Vargas, o jornal encerrou suas atividades em 29 de agosto de 1941.[3]

Depois do conflito foi estruturado o Gazeta de Santa Cruz, que circulou até 1954, sendo substituído pelo Gazeta do Sul, que circula até hoje.[2]

Assim, a primeira edição da Gazeta circulou em 26 de janeiro de 1945, então com o nome de Gazeta de Santa Cruz, que substituía o anterior Kolonie, impedido de circular na Campanha de nacionalização do governo Getúlio Vargas.[2]

A Gazeta foi fundada por um grupo liderado por Francisco José Frantz. Em 1956 passou a ser uma sociedade anônima com dezenas de sócios e passou a chamar-se Gazeta do Sul, pois as fronteiras de circulação do jornal já abrangiam os vales dos Rios Pardo, Jacuí e Taquari, na região central do Rio Grande do Sul.

Com gráfica própria, sediada em Santa Cruz do Sul, a Gazeta do Sul foi evoluindo ao longo dos tempos e hoje é um dos principais jornais do Rio Grande do Sul. Além da Gazeta do Sul são impressos dezenas de outros jornais na gráfica da Gazeta.

Referências

  1. Eduardo Tesche Paim (2014). História, identidade e racismo na formação da sociedade santa - cruzense (PDF) (Trabalho de conclusão de curso). Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. p. 17 
  2. a b c NORONHA, Andrius Estevam (2012). «Beneméritos empresários: história social de uma elite de origem imigrante do sul do Brasil,Santa Cruz do Sul, 1905-1966)». Porto Alegre. 370 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 2 de junho de 2013 
  3. a b c d As lendas que fascinam gerações. Os primeiros jornais de Rio Pardo. Fascículo 13.

Ligações externas

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