Gentil Barreira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gentil Barreira
Gentil Barreira
Nascimento 10 de fevereiro de 1895
Solonópole
Morte 10 de junho de 1970 (75 anos)
Cidadania Brasil
Ocupação político

Gentil Barreira (Solonópole, 10 de fevereiro de 1895 — 10 de junho de 1970) foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte pelo Ceará em 1946.[1] Filho de Maria Claudina Pinheiro Barreira e José Lopes Barreira, nasceu na então cidade de Cachoeira, hoje conhecida como Solonópole. Participou ativamente da política nordestina e no âmbito pessoal, casou- se com Iracema Leão Barreira e com ela teve três filhos.[2]

Biografia e Carreira

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Barreira iniciou seus estudos no Liceu do Ceará e posteriormente, concluiu o ensino superior na Faculdade de Direito do Ceará, em 1918. Ele teve uma carreira ampla na política. Entre os anos de 1928 e 1930, foi deputado estadual. Mas terminou o mandato com a Revolução de 1930, que aboliu as câmaras legislativas do Brasil.[2]

Gentil Barreira teve um papel importante no Ceará. Foi promotor público em várias cidades do interior do estado e prefeito nas cidades de Fortaleza em 1935 e em Camocim, entre 1930 e 1935 e ministro do Tribunal de Contas do Ceará. Além de integrar o Conselho Administrativo do Ceará, também foi deputado estadual entre 1935 e 1937.[2]

Assim que o Estado Novo ( período no qual Vargas governou o país, )chegou ao fim, em 1945, Gentil voltou a atuar na política brasileira se elegendo a deputado pelo estado do Ceará pela União Democrática Nacional (UDN), partido de oposição à Getúlio Vargas. Com a nova Constituição de 1946, o político continuou a legislar e fez parte da Comissão Permanente de Serviço Público da Câmara, até o ano de 1951.[2]

Gentil Barreira voltou a se reeleger em 1958, pela Coligação Cearense , que englobava: Partido Trabalhista Nacional (PTN), União Democrática Nacional (UDN) , Partido Republicano Trabalhista (PRT), Partido Republicano (PR), Partido Social Progressista (PSP). Mas não chegou a ganhar as eleições, ficando apenas na suplência. Seu último mandato na Câmara foi 1959.[2]

No ano de 1965, o Brasil já vivia sob os domínios da Ditadura Militar e foi em outubro deste ano que foi instituído o Ato Institucional n° 2, que extinguiu os partidos políticos e estabeleceu o bipartidarismo. Dado este cenário, Gentil se manteve na política filiando-se à Aliança Renovadora Nacional ( Arena), partido que assegurou o período ditatorial no Brasil. Em 1966 concorreu a suplente do Senado com Menezes Pimentel.

Gentil faleceu no dia 10 de junho de 1970.[2]

Referências

  1. «Gentil Barreira - CPDOC». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  2. a b c d e f Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «BARREIRA, GENTIL | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 30 de setembro de 2018 
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