Glitch Art – Wikipédia, a enciclopédia livre
Glitch Art é a exploração estética do erro de uma máquina analógica ou digital, através da introdução de erros nos dados e códigos de artefatos digitais ou da manipulação física de objectos eletrônicos.[1] Glitches, como são conhecidas em inglês as falhas técnicas em sistemas de informação, aparecem em arte visual pelo menos desde 1935, quando Len Lye lançou seu filme experimental A Colour Box. No filme em questão, além de outras técnicas, foram utilizados pentes e pedaços de madeira para gerar padrões lineares na película original.[2]
Alguns autores relacionados com o tema, como por exemplo Jonas Downey, afirmam que o conceito de Glitch Art como arte ainda está por definir.[3]
Os processos mais conhecidos na realização desta arte são o Databending, Datamoshing e o Image Hacking,[4] como são bastante usados pelo artista Glitxi,[5] desde 2010.
Eventos de Glitch Art
[editar | editar código-fonte]2010
[editar | editar código-fonte]GLI.TC/H - Atualmente, são realizados eventos e conferências para os apaixonados por este tema. Uma das principais referências é a comunidade GLI.TC/H que já teve encontros materializados em Chicago nos Estados Unidos da América e tem como sede a página web que lhe dá nome (gli.tc/h).[6] Esta comunidade tem se dedicado a oferecer conhecimento e notícias relacionadas com tema. Uma amostra dessa importante contribuição é a existência de uma wiki na página.
2020
[editar | editar código-fonte]Glitch.Art.Br - Glitch Art International Online Exhibition - First Edition. É uma plataforma on-line projetada para promover, exibir, interagir e fornecer um espaço dedicado para discutir a arte Glitch. Um evento organizado no Brasil com alcance global. Todos os trabalhos selecionados para a exibição são disponibilizados nas redes sociais oficiais do evento como Youtube, Instagram e Bandcamp, um livro com o catálogo da exibição e com artigos de pesquisadores da atualidade também é publicado. Organizado por Cleber Gazana, com curadoria de Cleber Gazana (Brasil) e Sabato Visconti (EUA).[7]
2021
[editar | editar código-fonte]Glitch.Art.Br - Glitch Art International Online Exhibition - Segunda Edição. Todos os trabalhos selecionados para a exibição são disponibilizados nas redes sociais oficiais do evento como Youtube, Instagram e Bandcamp, um livro com o catálogo da exibição e com artigos de pesquisadores da atualidade também é publicado. Organização e curadoria por Cleber Gazana (Brasil).[8]
2022
[editar | editar código-fonte]Glitch.Art.Br - Glitch Art International Online Exhibition - Third Edition. Todos os trabalhos selecionados para a exibição são disponibilizados nas redes sociais oficiais do evento como Youtube, Instagram e Bandcamp, um livro com o catálogo da exibição e com artigos de pesquisadores da atualidade também é publicado. Organização por Cleber Gazana (Brasil) e curadoria por Cleber Gazana (Brasil) e Fabio Oliveira Nunes (Brasil).[9]
Em Portugal
[editar | editar código-fonte]Em Portugal também há artistas que abordam este conceito. Um exemplo disso é o atelier de Design Gráfico RoyalStudio[10][11] que explora este conceito de "estética do erro" e o aplica na produção e desenvolvimento visual dos seus trabalhos.
Referências
- ↑ Gli.tc/h
- ↑ Burke, Gregory; Cann, Tyler. Len Lye: Motion Sketch. 2014: Drawing Center. p. 28. ISBN 978-0-942324-85-3
- ↑ Jonas Downey, Glitch Art, University of IllinoisText
- ↑ Hugh S. Manon, Daniel Temkin WorldPictureJournal, 2011
- ↑ «GLITXI». Consultado em 27 de maio de 2021
- ↑ The Creators Project Link, Nov 2011
- ↑ «Glitch.Art.Br»
- ↑ «Glitch.Art.Br»
- ↑ «Glitch.Art.Br»
- ↑ RoyalStudio
- ↑ Link P3 Jornal Público - P3, Artigo: “Cá se fazem…” designers portugueses