Godi – Wikipédia, a enciclopédia livre

Um godi dirige um ritual religiosos dedicado ao deus Tor.
Quadro de J.L. Lund

Godi (em islandês: Goði; pl. Goðar) era um sacerdote da religião pagã nórdica, nos tempos anteriores à chegada do cristianismo aos países nórdicos, por volta do século X. Organizava e dirigia rituais, sacrifícios (Blót) e festas religiosas no seu território. [1] Atualmente em movimentos religiosos de reavivamento do neopaganismo germânico, os Goðar ainda desempenham papel de sacerdotes dirigentes ritualísticos.

Na Islândia, os godis eram não só líderes religiosos, mas também caudilhos locais, com um papel dirigente em matéria política, administrativa e judicial nos seus territórios, designados de godordos. [2] [1] [3] [4] Eram a classe superior da sociedade viquingue, acima dos bóndis (camponeses livres) e dos thrall (escravos).[5]

Os únicos sacerdotes dos tempos do paganismo nórdico de que há notícia teriam sido os Frejsgodar (sacerdotes de Frei).[6]

Referências

  1. a b «Gode» (em dinamarquês). Den Store Danske - Grande Enciclopédia Dinamarquesa 
  2. Gods and Worshippers in the Viking and Germanic world. Tempus Publishing 2008.
  3. Hallvard Magerøy. «gode – herredshøvding» (em norueguês). Store norske leksikon - Grande Enciclopédia Norueguesa. Consultado em 3 de agosto de 2015. Arquivado do original em 1 de julho de 2015 
  4. Thomas Lindkvist. «Gode» (em sueco). Nationalencyklopedin - Enciclopédia Nacional Sueca 
  5. Lars Lönnroth. «Vikingarnas trälar var en del av familjen» (em sueco). Svetenska Dagblad 
  6. Orrling, Karin (1995). «Frej». Vikingatidens ABC (em sueco). Estocolmo: Museu Histórico de Estocolmo. p. 75-76. 184 páginas. ISBN 91-7192-984-3