Gro Harlem Brundtland – Wikipédia, a enciclopédia livre

Gro Harlem Brundtland
Diretora-Geral da Organização Mundial da Saúde
Período	13 de maio de 1998 a 21 de julho de 2003
Secretário-Geral	Kofi Annan
Antecessor(a)	Hiroshi Nakajima
Sucessor(a)	Lee Jong-wook
Primeira-Ministra da Noruega
Período	3 de novembro de 1990 a 25 de outubro de 1996
Monarcas	Olavo V (1990–1991) Haroldo V (1991–1996)
Antecessor(a)	Jan P. Syse
Sucessor(a)	Thorbjørn Jagland
Período	9 de maio de 1986 a 16 de outubro de 1989
Monarca	Olavo V
Antecessor(a)	Kåre Willoch
Sucessor(a)	Jan P. Syse
Período	4 de fevereiro de 1981 a 14 de outubro de 1981
Monarca	Olavo V
Antecessor(a)	Odvar Nordli
Sucessor(a)	Kåre Willoch
Ministra do Meio Ambiente
Período	1 de julho de 1974 a 19 de março de 1979
Primeiro-Ministros	Trygve Bratteli (1974–1976) Odvar Nordli (1976–1979)
Antecessor(a)	Tor Halvorsen
Sucessor(a)	Rolf Arthur Hansen
Dados pessoais
Nascimento	20 de abril de 1939 (85 anos) Bærum, Akershus,  Noruega
Progenitores	Mãe: Inga Brynolf Pai: Gudmund Harlem
Alma mater	Universidade de Oslo Universidade Harvard
Marido	Arne Brundtland (1960–presente)
Partido	Trabalhista Norueguês
Profissão	Médica
Assinatura

Gro Harlem Brundtland (nascida como Gro Harlem; Bærum, 20 de abril de 1939) é uma política, diplomata e médica norueguesa, e uma líder internacional em desenvolvimento sustentável e saúde pública. Foi membro do Partido Trabalhista Norueguês (social-democratas) desde a sua juventude. Em fevereiro de 1981 tornou-se a primeira mulher chefe de governo do seu país, sendo atualmente enviada especial para as Alterações Climáticas da ONU.^[1][2]

Terminou em 1963 os estudos superiores na Escola Médica da Universidade de Oslo e, em 1965 obteve o grau de Mestre em Saúde Pública na Universidade de Harvard. Entre 1966 e 1969, trabalhou como médica do departamento de saúde, (Helsedirektoratet), tendo posteriormente sido responsável pelos serviços de saúde escolar de Oslo.

Em 1974 é nomeada ministra do Ambiente, e em 1981 é nomeada Primeira-ministra da Noruega. Ocupou o cargo entre fevereiro e Outubro, altura que que os sociais-democratas saem derrotados nas eleições parlamentares. Nas eleições de 1985, o seu partido saiu vencedor, mas a coligação de Kåre Willoch obteve a maioria parlamentar por um só voto de diferença. Entre 1986 e 1989 dirigiu um governo minoritário socialista. Entre 1983 e 1987 presidiu à Comissão Brundtland, da Organização das Nações Unidas, dedicada ao estudo do meio ambiente e a sua relação com o progresso. Em 1990, ocupou novamente a chefia do governo ao derrotar Jan P. Syse.

Ainda em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Em 1987 A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento entrega o Relatório "Nosso Futuro Comum", chamado também de Relatório Brundtland, à Assembleia Geral, inaugurando uma nova abordagem para a ação ambiental focada no conceito de desenvolvimento sustentável.^[3]

No dia 18 de março de 1992, numa viagem com uma caravana de jovens noruegueses a Manaus, ela plantou um dos marcos inaugurais do Parque do Mindu, uma sumaumeira. A árvore hoje é um símbolo da defesa da ecologia e do rompimento de limites fronteiriços.

Em 1992 abandonou a direcção do Partido dos Trabalhadores da Noruega.

Em 1992 recebeu um Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Aveiro^[4]

Na consulta popular sobre a integração da Noruega na União Europeia (em 1994) adotou uma posição positiva, apesar do resultado final ter sido desfavorável.

Referências

• Portal da política
• Portal do ambiente