Grupo de Bagé – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Grupo de Bagé foi um grupo de artistas atuantes em Bagé e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Brasil, importante para a atualização da arte sulina entre os anos 40 e 50. Sua atuação é reconhecida também como uma contribuição significativa para a democratização da arte brasileira.
O Grupo era formado inicialmente por Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti, Jacy Maraschin e Ernesto Wayne que, através do intelectual Pedro Wayne, entraram em contato com Carlos Scliar, Danúbio Gonçalves e José Morais. Ficaram mais conhecidos como membros do grupo, entretanto, apenas Scliar, Bianchetti, Gonçalves e Rodrigues. O nome nasceu após uma exposição realizada em Porto Alegre em 1948, na galeria do Correio do Povo, quando eles foram chamados de "os novos de Bagé" pela imprensa local.
Defendiam a popularização da arte através da abordagem de temas sociais e regionais, num estilo figurativo realista com traços expressionistas. O Grupo foi uma influência direta para a formação do Clube de Gravura de Bagé, do Clube de Gravura de Porto Alegre e do Museu da Gravura Brasileira, que renovaram as artes gráficas brasileiras nos anos 50 através de uma proposta semelhante.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Livros sobre o Grupo de Bagé
[editar | editar código-fonte]• GRUPO DE BAGÉ. Trajetórias. Projeto “Resgatando a Memória”. Porto Alegre: Galeria da Caixa, 08 de outubro a 29 de novembro de 1996.
• HOHLFELDT, Antonio. Por uma arte brasileira - Grupo de Bagé - Projeto Cultur. Governo do Estado do Rio Grande do Sul, 1976.
• PIETA, Marilene Burtet. O Grupo de Bagé e a modernidade das artes visuais no Rio Grande do Sul. In: Caixa Resgatando a Memória. Porto Alegre, 1998.
• SCARINCI, Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul – 1900-1980. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.