Guerra Armeno-Azeri – Wikipédia, a enciclopédia livre
A Guerra Armeno-Azeri começou após a Revolução Russa e foi uma série de conflitos difíceis de classificar ocorridos em 1918 e depois de 1920 a 1922, durante o breve período de independência da Arménia e do Azerbaijão e algum tempo depois.
Pouco após a capitulação do Império Otomano, o Império Russo colapsou em Novembro de 1917 passando para o controlo dos bolcheviques. As três nações do Cáucaso, Arménia, Azerbaijão e Geórgia, anteriormente sob controlo russo, declararam a sua independência formando a Federação Transcaucasiana que se dissolveu após três curtos meses de existência.[1]
Os confrontos entre a República Democrática da Arménia e a República Democrática do Azerbaijão estalaram de imediato, em três regiões específicas: Nakhichevan, Zangezur (hoje a província arménia de Siunique) e Karabakh. A Arménia e o Azerbaijão defendiam diferentes limitações fronteiriças nestas três províncias. Os arménios de Karabakh tentaram declarar a independência mas não conseguiram estabelecer contacto com a República da Arménia.[1] Após a derrota do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, tropas britânicas ocuparam a Transcaucásia em 1919, tendo o comando britânico nomeado provisoriamente Khosrov bey Sultanov (apontado pelo governo azeri) como governador-geral de Karabakh e Zangezur, enquanto se aguardava que a decisão final emanasse da Conferência de Paz de Paris.[2]
Referências
- ↑ a b de Waal, Thomas (2003). Black Garden: Armenia and Azerbaijan Through Peace and War. Nova Iorque: New York University Press. ISBN 0-8147-1945-7
- ↑ Ministério dos Negócios Estrangeiros da República da Arménia. Circular pelo coronel D. I. Shuttleworth do Comando Britânico. Arquivos da República da Arménia, File No. 9. Acedido a 2 de Março de 2007.