Guido de Lusinhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Guido de Lusinhão | |
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Guido de Lusinhão, por François-Édouard Picot. | |
Rei de Jerusalém e do Chipre | |
Reinado | Agosto de 1186 à 1192 (Rei de Jerusalém) (de 1186 à 1190 servindo junto com Sibila de Jerusalém) 1192 à 1194 (Rei de Chipre) |
Consorte | Sibila de Jerusalém |
Antecessor(a) | Balduíno V (Reino de Jerusalém) |
Sucessor(a) | Isabela I (Reino de Jerusalém) Amalrico I (Reino do Chipre) |
Nascimento | 1150 |
Lusinhão, Poitou-Charentes, França | |
Morte | 18 de julho de 1194 (44 anos) |
Nicósia, Reino de Chipre | |
Casa | Lusinhão |
Pai | Hugo VIII de Lusinhão |
Mãe | Bourgogne de Rancon |
Título(s) | Conde de Jafa e Ascalão (1180-1186) |
Guido de Lusinhão[1][2] ou Lusinhano[3] (em francês: Guy de Lusignan)[4][5] foi um nobre cavaleiro francês, nascido em 1150. Tornou-se regente e depois monarca consorte do Reino Latino de Jerusalém, ao se casar com a princesa (rainha em 1186) Sibila de Jerusalém em 1180, e Rei do Chipre.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Em 1187, quando foi feito prisioneiro do imperador aiúbida Saladino na Batalha de Hatim, teria ouvido dele a frase que significou sua liberdade: "Reis verdadeiros não se matam uns aos outros". Depois da conquista do Acre por Ricardo Coração de Leão, Guido ainda tentou voltar ao trono de Jerusalém com a ajuda do rei inglês, mas acabou aceitando o título de Rei do Chipre.
Morte
[editar | editar código-fonte]Guido morreu em 1194 sem deixar descendentes; as suas filhas Alícia e Maria de Lusinhão ambas faleceram jovens, de doença, em Acre, Israel, em Setembro ou Outubro de 1190. O seu irmão Amalrico recebeu a coroa de Henrique VI, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Os Lusinhão continuaram a governar o Reino de Chipre até 1474.[6]
O corpo de Guido foi sepultado na capital cipriota, Nicósia, numa igreja da Ordem dos Templários.
Precedido por Balduíno V | Rei de Jerusalém 1186–1192 | Sucedido por Isabel I |
Precedido por — | Rei de Chipre 1192-1194 | Sucedido por Amalrico I de Chipre |
Referências
- ↑ Limão 1995, p. 378, nota 103.
- ↑ Brasil 1964, p. 64.
- ↑ Freire 1921, p. 480.
- ↑ Monteiro 2015, p. 26.
- ↑ Pernoud 1990, p. 118.
- ↑ Dinastia de Lusinhão de Chipre (em inglês)
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Brasil, Reis. Os Lusíadas, comentários e estudo crítico Vol. III Parte II. Lisboa: Livraria Portugal
- Freire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões Da Sala de Sintra Vol. III. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra
- Limão, Maria Paula (1995). «Portugal e o Mediterrâneo no Tempo do Infante D. Henrique». Angra do Heroísmo: Instituto Histórico da Ilha Terceira. Boletim. 52
- Monteiro, João Gouveia (2015). Guerra e poder na Europa medieval : as cruzadas à guerra dos 100 anos. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. OCLC 932782306
- Pernoud, Régine (1990). A mulher no tempo das Cruzadas. Mem Martins: Editorial Inquérito. OCLC 32115052
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Guido de Lusinhão em Chipre» (em inglês)