Hécuba – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Hécuba, na mitologia grega e romana, é mulher de Príamo e mãe de dezenove filhos, entre os quais se contam Heitor, Páris e Cassandra. Assistiu, em Troia, à morte de quase todos e viu trucidarem seu esposo, sua filha Policena e seu neto Astíanax.
Levada para a Trácia como escrava, ali, segundo uma versão, cegou o rei Polimestor, que mandara matar seu filho Polidoro, e matou dois filhos do rei trácio, com a ajuda de outras escravas troianas.
Apedrejada pelo povo, mordeu os que a atingiam, sendo, por isso, transformada em cadela, cujos uivos a todos impressionavam.
Na obra de Shakespeare
[editar | editar código-fonte]Na obra Hamlet de Shakespeare é bastante conhecida a fala dita pelo príncipe da Dinamarca quando este contempla a paixão com que um ator reage num monólogo em que Hecuba reage à morte do seu marido, Príamo. “And all for nothing – For Hecuba! What’s Hecuba to him, or he to Hecuba / That he should weep for her?”[1].
Referências
Fontes primárias
[editar | editar código-fonte]- Eurípides, Mulheres Troianas
- Euripides, Hecuba
- Virgílio, Eneida III.19-68
- Homer, Ilíada XIV.717-718
- Solino, De Vita Caesarum X.22
- Lactâncio, Instituições Divinas I.22
- Pompônio Mela, De corografia II.26
- Ovídio, Metamorfoses XIII.423–450, 481–571
- Eurípides, Troianas