Haliotis gigantea – Wikipédia, a enciclopédia livre
Haliotis gigantea | |||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Concha de H. gigantea, vista por baixo. | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
| |||||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||||
Haliotis gigantea Gmelin, 1791[1] | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Haliotis gigas Röding, 1798 Haliotis tubifera Lamarck, 1822 Haliotis sieboldii Reeve, 1846 (WoRMS)[1] |
Haliotis gigantea (em inglês giant abalone) é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Haliotidae. Foi classificada por Gmelin, em 1791. É nativa do oeste do oceano Pacífico.[1][2][3]
Descrição da concha
[editar | editar código-fonte]Concha ovalada de até 20 centímetros[3] ou pouco mais,[4] com superfície dotada de estrias espirais suaves, mas visíveis, cruzadas por lamelas de crescimento. A coloração vai de marrom a vermelho tijolo, passando pelo laranja. Os furos abertos em sua superfície, cerca de 4, são grandes e bem elevados.[2][5] Região interna da concha madreperolada, iridescente e sem cicatrizes musculares profundas; apresentando o relevo da face externa visível. Ela pode estar recoberta por outros animais marinhos, quando em vida.[2][4]
Distribuição geográfica
[editar | editar código-fonte]Haliotis gigantea ocorre em águas rasas da zona nerítica, em áreas rochosas do litoral oeste do oceano Pacífico, no Japão e na Coreia.[2][3] No Japão, é o maior abalone deste país, embora não seja tão grande quanto algumas outras espécies (como Haliotis rufescens).[5]
Pesca, consumo e conservação
[editar | editar código-fonte]Esta espécie é comercialmente pescada para o mercado de alimentação na Ásia.[5] Em fevereiro de 2005, uma mortalidade em massa da espécie ocorreu em uma fazenda privada de criação em Shimane, Japão. A taxa de mortalidade atingiu cerca de 84%. Em observações histológicas, partículas bacterinas foram encontradas nos animais afetados. Posteriormente o agente foi identificado como Francisella sp.[6] A espécie também é afetada pelo crustáceo Copepoda ectoparasita Panaietis haliotis Yamaguti, 1936.[1]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e «Haliotis gigantea» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2016
- ↑ a b c d Caro, Olivier. «Haliotis gigantea Gmelin, 1791» (em inglês). Idscaro. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2016
- ↑ a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 21. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ a b «Haliotis gigantea» (em inglês). Gastropods. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
- ↑ a b c OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 22. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9
- ↑ Kamaishi, T.; Miwa S.; Goto E.; Matsuyama T.; Oseko N. (março de 2010). «Mass mortality of giant abalone Haliotis gigantea caused by a Francisella sp. bacterium.» (em inglês). NCBI. 1 páginas. Consultado em 18 de maio de 2016