Happy Land – Wikipédia, a enciclopédia livre
Happy Land | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Filho Querido |
Estados Unidos 1943 • p&b • 75 min | |
Gênero | drama romântico |
Direção | Irving Pichel |
Produção | Kenneth Macgowan |
Roteiro | Kathryn Scola Julien Josephson |
Baseado em | Happy Land romance de 1943 de MacKinlay Kantor[1] |
Elenco | Don Ameche Frances Dee Harry Carey Ann Rutherford |
Música | Cyril J. Mockridge |
Cinematografia | Joseph LaShelle |
Direção de arte | James Basevi J. Russell Spencer |
Efeitos especiais | Fred Sersen |
Figurino | Renè Hubert |
Edição | Dorothy Spencer |
Companhia(s) produtora(s) | 20th Century Fox |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Receita | US$ 1.5 milhão[3] |
Happy Land (bra: Filho Querido)[4][5] é um filme estadunidense de 1943, do gênero drama romântico, dirigido por Irving Pichel, e estrelado por Don Ameche, Frances Dee, Harry Carey e Ann Rutherford. O roteiro de Kathryn Scola e Julien Josephson foi baseado no romance homônimo de 1943, de MacKinlay Kantor.[1]
A trama retrata a história de um farmacêutico que relembra a vida de seu filho, morto na Segunda Guerra Mundial.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Quando o filho do farmacêutico Lew Marsh (Don Ameche), Russell "Rusty" Marsh (Richard Crane), morre em combate durante a Segunda Guerra Mundial, Lew fica convencido de que seu filho morreu cedo demais e nunca teve a oportunidade de realmente apreciar a vida. Amargurado e deprimido, ele quase desiste da felicidade, até que recebe a visita de "Gramp" (Harry Carey), o espírito de seu avô. Juntos, ele embarcam numa jornada através da vida de Rusty, tentando desvendar se o rapaz experimentou a plenitude antes de sua partida, ou se a brevidade de sua existência foi, de fato, injusta.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Don Ameche como Lew Marsh
- Frances Dee como Agnes Marsh
- Harry Carey como "Gramp"
- Ann Rutherford como Lenore Prentiss
- Darla Hood como Lenore Prentiss (aos 12 anos)
- Cara Williams como Gretchen Barry
- Richard Crane como Russell "Rusty" Marsh
- James West como Rusty (dos 12 aos 16 anos)
- Larry Olsen como Rusty (aos 5 anos)
- Harry Morgan como Anton "Tony" Cavrek (creditado como Henry Morgan)
- Minor Watson como Juiz Colvin
- Dickie Moore como Peter Orcutt
- Não-creditados
- Mary Wickes como Emmy
- Paul Weigel como Pop Schmidt
- Robert Dudley como Velho Bowers
- Natalie Wood como Criança com Sorvete
Produção
[editar | editar código-fonte]Uma versão resumida do romance de MacKinlay Kantor apareceu na revista Saturday Evening Post em 28 de novembro de 1942, assim como na revista Seleções em agosto de 1943. A 20th Century Fox pretendia originalmente usar o romance de Kantor, que foi comprado por US$ 25.000, como um veículo para Thomas Mitchell. Joseph Cotten e Robert Young também foram considerados para estrelar o filme.[2]
Natalie Wood, aos cinco anos de idade, fez sua estreia cinematográfica nesse filme, aparecendo em uma cena como uma criança que deixa cair uma casquinha de sorvete.[2]
A produção ocorreu de 13 de junho até o final de julho de 1943. O filme foi gravado em locações em Santa Rosa, na Califórnia, com cenas adicionais sendo filmadas nas proximidades de Healdsburg. Na época, a crítica da revista Time mencionou que algumas cenas foram filmadas em Sebastopol.[2]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Bosley Crowther, em sua crítica para o The New York Times, escreveu: "Em primeiro lugar, a performance de Don Ameche como o pai é hesitante e bruta. Ele não transmite nem o calor, nem a personalidade essenciais para esse papel tocante, e sua expressão vazia e voz monótona são uma tentativa fraca de manter uma restrição digna. É difícil aceitar o Sr. Ameche como algo além de um ator fazendo o seu melhor para parecer natural, mas sempre tropeçando – em um papel muito desafiador. Além disso, a qualidade do roteiro e a representação visual são tão artificialmente familiares que os personagens nunca ganham vida de forma vívida".[6]
Adaptações para a rádio
[editar | editar código-fonte]"Happy Land" foi apresentado no Lux Radio Theatre em 10 de abril de 1944, com Ameche reprisando seu papel. Uma adaptação televisiva do filme foi apresentada no 20th Century-Fox Hour em fevereiro de 1956, sob o título "In Times Like These".[2]
Referências
- ↑ a b Kantor, MacKinlay (1943). Happy Land. [S.l.]: Coward-McCann. Universidade da Virginia. ISBN 978-1628156034 – via Google Livros
- ↑ a b c d e «The First 100 Years 1893–1993: Happy Land (1943)». American Film Institute Catalog. Consultado em 16 de janeiro de 2024
- ↑ Solomon, Aubrey (2002). Twentieth Century-Fox: A Corporate and Financial History ilustrada ed. [S.l.]: Rowman & Littlefield. p. 212. ISBN 9780810842441. Consultado em 16 de janeiro de 2024 – via Google Livros
- ↑ «Correio Paulistano (SP) – 1940 a 1949 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 20 de junho de 1944. Consultado em 16 de janeiro de 2024
- ↑ «A Scena Muda: Eu Sei Tudo (RJ) – 1940 a 1949 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 18 de julho de 1944. Consultado em 16 de janeiro de 2024
- ↑ «The Screen: ' Happy Land,' Film About a Family in a Small Town, With Don Ameche and Harry Carey Opens at Roxy». The New York Times (em inglês). 9 de dezembro de 1943. Consultado em 16 de janeiro de 2023