Altretamina – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estrutura química de Altretamina
Altretamina
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
N2,N2,N4,N4,N6,N6-hexamethyl-1,3,5-triazine-2,4,6-triamine
Identificadores
CAS 645-05-6
ATC L01XX03
PubChem 2123
DrugBank APRD00652
Informação química
Fórmula molecular C9H18N6 
Massa molar 210,28 g/mol
Sinónimos * Hexamethylmelamin
  • N2,N2,N4,N4,N6,N6-Hexamethyl-1,3,5-triazin-2,4,6-triamin (IUPAC)
  • 2,4,6-Tris(dimethylamino)-1,3,5-triazin
  • N,N,N',N',N'',N''-Hexamethyl-1,3,5-triazin-2,4,6-triamin
  • N,N',N''-(1,3,5-Triazin-2,4,6-triyl)tris(dimethylazan)
Dados físicos
Ponto de fusão 173 °C[1] °C
Ponto de ebulição 301 °C[1] °C
Solubilidade em água 0[1] mg/mL (20 °C)
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Ligação a proteínas 94%
Metabolismo ?
Meia-vida 4,7-10,2 horas
Excreção ?
Considerações terapêuticas
Administração per os
DL50 ?

A altretamina conhecida antigamente como hexametilmelamina (HMM) é um fármaco antineoplásico.[2] Foi aprovada pelo FDA em 1990 contra o câncer de ovário. É utilizada também em casos de câncer de pulmão e câncer de mama. Quimicamente é semelhante ao trietilenomelamina[2]e possui indícios de ser teratogênica, pois em animais apresenta esta característica.[3]

Mecanismo de ação

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Ainda é desconhecido. Sabe-se no entanto que a altretamina está relacionada com agentes alquilantes, mas isto não foi determinado em in-vitro.[3]

A altretamina é uma droga de segunda linha. É utilizada nos casos de câncer de ovário avançado, depois de outras alternativas terapêuticas que não obtiveram resultados.[2]

  • Tumores de pulmão: 400 a 500 mg por dia, durante 5 dias, com intervalo de 3 semanas.[4]
  • Tumores de ovário: 400 a 500 mg por dia, durante 21 dias ou 1 mês.[4]

Notas e referências

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  1. a b c Wolfram Alpha. «altretamine». Consultado em 5 de dezembro de 2009 
  2. a b c Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
  3. a b P.R. Vade-mécum. «Altretamina». Consultado em 5 de dezembro de 2009 [ligação inativa]
  4. a b ZANGARA, Aldo. Terapia medica ragionata. ISBN 88-299-1649-8