Inter-Services Intelligence – Wikipédia, a enciclopédia livre

Inter-Services Intelligence
Organização
Missão Agência governamental de inteligência
Chefia Tenente-general Nadeem Anjum
Localização
Sede Islamabad
Histórico
Criação 1948

O Directorate for Inter-Services Intelligence ("Diretório para os Inter-Serviços de Inteligência"), mais conhecido como Inter-Services Intelligence ou ISI, é o principal serviço de inteligência do Paquistão, e uma das três divisões das agências de inteligência do governo daquele país, sendo as outras duas a Agência de Inteligência (IB) e a Inteligência Militar (MI). O ISI tem sido muitas vezes criticado por exportar o terrorismo para a Índia, principalmente a Caxemira indiana e o Afeganistão.[1] Além de ter criado o Talibã [2][3] e sendo acusado de continuar os apoiando mesmo após a invasão estadunidense do Afeganistão.[4][5][6][7]

É o sucessor do IB e IM, formados após a Guerra Indo-Paquistanesa de 1947 para coordenar e operar as atividades de espionagem para os três ramos das Forças Armadas do Paquistão. O ISI foi estabelecido como uma agência de inteligência independente em 1948, a fim de fortalecer o intercâmbio de informações militares entre os três ramos das forças armadas do Paquistão, no rescaldo após a Guerra Indo-Paquistanesa de 1947, que expôs fraquezas na coleta de informações, compartilhamento e coordenação entre o Exército, Força Aérea e Marinha. Desde a sua criação, a agência é dirigida por um oficial general de 3 estrelas designado no Exército do Paquistão, apesar de os oficiais dos três ramos das Forças Armadas do Paquistão, também servirem e contratarem na agência. No entanto, após a coleta de informações e falhas de coordenação durante a Guerra Indo-Paquistanesa de 1971, o Joint Chiefs of Staff Committee foi criado, que é o mandato para coordenar e supervisionar todos os exercícios e operações militares das Forças Armadas do Paquistão.

O Chefe de Pessoal do Exército do Paquistão, lidera a nomeação do diretor, mas a confirmação oficial é necessária do Presidente, com uma consulta do Primeiro-ministro. A sede do ISI está situada em Islamabad, Território da Capital Islamabad. É atualmente liderado pelo tenente-general Rizwan Akhtar.

Os objetivos[8] do ISI são:

  1. Salvaguardar os interesses paquistaneses e a segurança nacional dentro e fora do país.
  2. Monitorar os acontecimentos políticos e militares nos países vizinhos, que tenham uma influência direta na segurança nacional do Paquistão, e na formulação de sua política externa e na obtenção de inteligência doméstica e externa em tais casos.
  3. Coordenação das funções de inteligência dos três serviços militares.
  4. Manter a vigilância atenta sobre seu quadro de funcionários, estrangeiros, mídia e todos os segmentos ativos da sociedade paquistanesa, diplomatas de outros países em serviço no Paquistão e diplomatas paquistaneses no exterior do país.

Controvérsias

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O ISI, na análise de alguns observadores, como Shawn Gregory, desempenha um papel ambíguo na guerra contra o terrorismo. Um importante aliado dos serviços secretos ocidentais, com os quais tem muitos laços estreitos, o ISI tem também um longo historial de envolvimento no apoio e promoção do terrorismo em nome dos interesses geoestratégicos do Paquistão. Argumenta que o focodas acções do ISI consistem em apoiar a elite dirigente do Paquistão e em desestabilizar inimigos através da promoção do islamismo sunita no Paquistão e da jihad no estrangeiro. Para S.Gregory, o Ocidente tem de repensar a sua estratégia de inteligência em relação ao Paquistão.[9]

Referências

  1. «Inter-Services Intelligence (ISI) New York times». New York Times 
  2. readOctober 8, Mohammad Zubair khan4 min; newscorpau, 2016-8:46AM/* global newscorpau */ const coralComments =; coralComments, newscorpau coralcomments; const talkUrl =; comments)`; }); });, `${coralComments talk}/api/v1/comments-count?ids=`; fetch then then innerHTML = `${data} comments`; document querySelector innerHTML += ` } (29 de setembro de 2016). «Butcher of Kabul's horror return». news (em inglês). Consultado em 10 de setembro de 2021 
  3. Rashid 2000, pp. 17–30.
  4. https://www.nytimes.com/2017/08/09/world/asia/taliban-leader-feared-pakistan-before-he-was-killed.html
  5. https://cisac.fsi.stanford.edu/mappingmilitants/profiles/afghan-taliban
  6. https://www.hrw.org/reports/2001/afghan2/Afghan0701-02.htm
  7. https://www.ft.com/content/55fce3c4-e0db-4c4a-8d2f-d6168b90200e
  8. «Inter-Services Intelligence». Consultado em 21 de abril de 2009. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2014 
  9. Gregory, Shawn (2007). «The ISI and the War on Terrorism». Studies in Conflict & Terrorism, Vol.30, Novembro de 2007 
  • Gregory, Shawn (2007) - The ISI and the War on Terrorism - Studies in Conflict & Terrorism, Vol.30, Novembro de 2007 - Routledge

Ligações externas

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