Islamismo em Portugal – Wikipédia, a enciclopédia livre
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, apoiado no censo de 1991, havia 9 134 muçulmanos em Portugal, número que corresponde a cerca de 0,1% da população. A maioria da população muçulmana é originária das antigas províncias ultramarinas Portuguesas da Guiné-Bissau e de Moçambique, sendo a população mais recente, originária do subcontinente indiano.
Em 2008 o número de muçulmanos em Portugal aumentou para cerca de 15 000,[1] e em 2013, havia mais de 20 000 muçulmanos em Portugal.[2] A maioria dos muçulmanos no país são sunitas, seguido por cerca de 5 000 a 7 000 xiitas. Há também um número limitado de muçulmanos Ahmadiyya.[3]
História
[editar | editar código-fonte]Durante séculos, de 711 a 1249, grande parte do território actual de Portugal esteve sob o domínio muçulmano sob o nome de Al-Andalus. Esta presença influenciou culturalmente Portugal, especialmente no sul, na forma de arte islâmica. Também a própria língua teve alguma influência, incorporando várias palavras árabes. Em Mértola, existe ainda uma antiga mesquita, que foi convertida em igreja (Igreja de Nossa Senhora da Anunciação) depois da Reconquista.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «15.000 fiéis à confissão muçulmana». Consultado em 6 de Outubro de 2008
- ↑ «Comunidade Islâmica em Portugal completa 45 anos de existência»
- ↑ Buchanan, Charles (e outros) (2002). Islam, Europe's Second Religion: The New Social, Cultural, and Political Landscape. [S.l.]: Praeger Publishers. 193 páginas