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Itaobim
  Município do Brasil  
BR-116 na cidade
BR-116 na cidade
BR-116 na cidade
Símbolos
Bandeira de Itaobim
Bandeira
Brasão de armas de Itaobim
Brasão de armas
Hino
Gentílico itaobinhense[1]
Localização
Localização de Itaobim em Minas Gerais
Localização de Itaobim em Minas Gerais
Localização de Itaobim em Minas Gerais
Itaobim está localizado em: Brasil
Itaobim
Localização de Itaobim no Brasil
Mapa
Mapa de Itaobim
Coordenadas 16° 33′ 43″ S, 41° 30′ 10″ O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Medina, Jequitinhonha, Ponto dos Volantes e Itinga
Distância até a capital 620 km
História
Fundação 30 de dezembro de 1962 (61 anos)[2]
Administração
Prefeito(a) Fabiano Fernandes Silva Ribeiro (UNIÃO [3], 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 679,024 km²
População total (censo IBGE/2022[1]) 19 151 hab.
Densidade 28,2 hab./km²
Clima semiárido[4] (BSh)
Altitude 180 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 39625-000 a 39627-999[5]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[6]) 0,629 médio
PIB (IBGE/2021[7]) R$ 308 690,477 mil
PIB per capita (IBGE/2021[1]) R$ 14 701,65
Sítio www.itaobim.mg.gov.br (Prefeitura)
www.camaraitaobim.mg.gov.br (Câmara)

Itaobim é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Jequitinhonha e sua população em 2022 era de 19 151 habitantes.[1]

José Fernandes Ribeiro, fundador de Itaobim

Em 1913 existia o povoado de São Roque, que no princípio daquele ano, fora elevado à categoria de distrito. Poucas dezenas de casas localizadas na foz do ribeirão São Roque (à margem esquerda do rio Jequitinhonha), abrigaram uma pequena população, que julgando feliz na tranquilidade absoluta dos domínios da quietude, vegetava sem ambições em um ambiente taciturno e calmo, comum e próprio do império da monotonia.

Em 1919 a 19 de janeiro, o Jequitinhonha ameaçou destruir a pequena povoação, e houve naquela época a primeira inundação, que tornou-se comentada na história do vilarejo, pelo dano causado, deixando ainda em determinados pontos à marca da altura atingida pelas águas! Verdadeira advertência sinalizando perigo.

Em 1928, às 5 horas da manhã de 28 de janeiro, o Jequitinhonha, seguindo o seu caminho, jogava a sobra imensa do volume de suas águas pelas ruas do povoado tranquilo, atingindo em grande altura toda a planície circunvizinha! Expulsando do local seu moradores. Aflição! Gritos! Clamores! A população ainda em pânico, encontrou lugar de refugio em um planalto a alguns quilômetros dali, e surgiu ali as primeiras casas de um novo lugarejo, que saindo da rotina, não mais parou de crescer, e em situação privilegiada é hoje a florescente cidade de Itaobim!

Em 1963, é emancipada e se torna oficialmente a cidade de Itaobim, que na língua Tupi significa Itá = Pedra e Oby = Verde. Esse topônimo foi escolhido pelos munícipes em razão de haver, nas cercanias da cidade, uma serra formada de pedras com tonalidade verde.

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[8] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Teófilo Otoni.[9] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Pedra Azul, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Jequitinhonha.[10] Localizada a 620 km de Belo Horizonte, a cidade, antiga rota dos bandeirantes, está em um entroncamento estratégico das rodovias BR-116 (Rio-Bahia), BR-367 (Norte de Minas) e BR- 327 (Sul da Bahia).

O município é conhecido pelo clima ensolarado o ano todo, com temperatura média de 25 °C. O inverno é seco e o verão chuvoso. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde setembro de 2007 a menor temperatura registrada em Itaobim foi de 7,3 °C em 20 de maio de 2022, e a maior atingiu 42,8 °C em 19 de novembro de 2023, durante uma onda de calor intensa.[11] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 100,4 milímetros (mm) em 8 de dezembro de 2007.[12] A maior rajada de vento alcançou 24,7 m/s (88,9 km/h) em 7 de janeiro de 2018 e o menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi registrado em 3 de outubro de 2020 e 14 de setembro de 2022, de apenas 9%.[11]

Dados climatológicos para Itaobim
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 42,3 40,3 41 39,3 38,1 37,5 37,1 40,2 40,6 42,5 42,8 39,9 42,8
Temperatura mínima recorde (°C) 18,8 17,9 18,6 15,2 7,3 10,5 10,6 11,6 12,2 13,7 15,6 18,1 7,3
Precipitação (mm) 131,4 67,5 76,9 34,5 15,9 4,8 7 6,6 15,9 63,3 123,4 152,8 700
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (recordes de temperatura: 04/09/2007-presente)[11]

Localizada na região nordeste do Estado de Minas Gerais, em ponto geográfico estratégico entre o Sudeste e o Nordeste, entre Minas e Bahia, é cercada por serras que lhe servem de moldura natural e referência histórica.

A cidade é conhecida como "Terra da Manga", todos os anos a Prefeitura Municipal realiza a "Festa da Manga", que traz exposições de artesanato local, barracas de alimentação com comidas típicas, eleição da Rainha e Princesa da Manga, parque de diversões e shows com cantores e bandas de renome nacional e regional.[13]

Itaobim é uma mistura de regionalismo com influências gauchas.

A partir de Itaobim, ainda é possível conhecer as riquezas de Minas Gerais e Bahia por estar localizada em um entroncamento estratégico das rodovias BR-116 (Rio-Bahia), BR-367 (Norte de Minas) e BR-327 (Sul da Bahia).

Referências

  1. a b c d e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Itaobim». Consultado em 16 de fevereiro de 2024 
  2. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Itaobim - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 21 de março de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 21 de março de 2019 
  3. «Representantes». União Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2022 
  4. «Clima Itaobim». Consultado em 16 de julho de 2019 
  5. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  6. Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 21 de março de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014 
  7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 16 de fevereiro de 2024 
  8. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 21 de março de 2019. Cópia arquivada em 21 de março de 2019 
  9. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 21 de março de 2019 
  10. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 21 de março de 2019 
  11. a b c INMET. «Estação: ITAOBIM (A550)». Consultado em 23 de outubro de 2020 
  12. INMET. «Gráficos diários de estações automáticas». Consultado em 23 de outubro de 2020 
  13. «Histórico da Festa da Manga». itaobim.mg.gov.br. 2011. Consultado em 19 de junho de 2012 

Ligações externas

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