Júlio Bressane – Wikipédia, a enciclopédia livre
Júlio Bressane | |
---|---|
Bressane em 2006 | |
Nome completo | Júlio Eduardo Bressane de Azevedo |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1946 (78 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | roteirista, produtor e diretor |
Júlio Eduardo Bressane de Azevedo (Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1946) é um cineasta brasileiro.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Um digno representante do cinema marginal brasileiro, Júlio Bressane começou a fazer cinema como assistente de direção de Walter Lima Júnior, em 1965.
Seu nome ganhou mais notoriedade após a realização do documentário sobre Maria Bethânia, cantora que estreou nacionalmente em 1965 e logo virou uma das maiores estrelas brasileiras. Bethânia Bem de Perto tornou-se um emblema na carreira do diretor e foi lançado em DVD décadas depois.
Em 1967 lançou sua primeira ficção, "Cara a Cara, sendo selecionado para o Festival de Brasília. Em 1970 fundou a Belair Filmes em sociedade com o também cineasta Rogério Sganzerla. Eles optaram por um modelo de realizar filmes de baixo custo e produção e com isso conseguiram rodar seis longas-metragens em apenas seis meses.
Ele chegou a se exilar em Londres, no início dos anos 1970, mas voltou ao Brasil alguns anos depois e fez um filme atrás do outro, usando a chanchada e o deboche como suas principais características.
"Cleópatra", foi apresentado no Festival de Cinema de Veneza de 2007, fora da competição,[1] além de ter sido premiado como melhor filme do 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em novembro de 2007.
Carreira
[editar | editar código-fonte]No cinema
[editar | editar código-fonte]- 2023 - Leme do Destino
- 2023 - A Longa Viagem do Ônibus Amarelo
- 2021 - Capitu e o Capítulo
- 2019 - Nietzsche Sils Maria Rochedo de Surlej
- 2018 - Sedução da Carne
- 2016 - Beduíno
- 2015 - Garoto
- 2013 - Educação Sentimental
- 2008 - A Erva do Rato
- 2007 - Cleópatra
- 2003 - Filme de Amor
- 2002 - Dias de Nietzsche em Turim
- 1999 - São Jerônimo
- 1997 - Miramar
- 1995 - O Mandarim
- 1992 - Oswaldianas
- 1989 - Sermões, A História de Antônio Vieira
- 1985 - Brás Cubas
- 1982 - Tabu
- 1979 - Cinema Inocente
- 1978 - O Gigante da América
- 1977 - Viola Chinesa
- 1977 - A Agonia
- 1975 - O Monstro Caraíba
- 1973 - O Rei do Baralho
- 1972 - Lágrima Pantera
- 1971 - Memórias de um Estrangulador de Loiras
- 1971 - Amor Louco
- 1971 - A Fada do Oriente
- 1970 - Cuidado Madame
- 1970 - Barão Olavo, o Horrível
- 1970 - A Família do Barulho
- 1969 - Matou a Família e Foi ao Cinema
- 1969 - O Anjo Nasceu
- 1967 - Cara a Cara
- 1966 - Lima Barreto: Trajetória
- 1966 - Bethânia Bem de Perto - A Propósito de um Show
Premiações
[editar | editar código-fonte]- Filme de Amor ganhou os prêmios de melhor filme, fotografia (Walter Carvalho) e trilha sonora (Guilherme Vaz), no 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2003.
- Troféu Candango de melhor filme no Festival de Brasília, por Tabu (1982) e Miramar (1997).
- Troféu Candango de melhor diretor no Festival de Brasília, por Miramar (1997) e São Jerônimo (1999).
- Prêmio de melhor roteiro Rosa Maria Dias no Festival de Brasília por Dias de Nietzsche em Turim.
Livros publicados
[editar | editar código-fonte]- Alguns. Rio de Janeiro: Imago, 1996
- Cinemancia. 99 páginas, Rio de Janeiro, Imago, 2000
- Ensaios sobre Robert Bresson,Brás Cubas,Vidas Secas, Augusto de Campos e Ralph Waldo Emerson.
- Fotodrama. 72 páginas, Rio de Janeiro, Imago, 2005
- Bressane discute o cinema de Jean Marie Straub.
"Deslimite". Rio de Janeiro: Imago, 2011
Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Júlio Bressane. no IMDb.
- «Adorocinemabrasileiro.com.br - Personalidades - Júlio Bressane»
- «Regis Bonvicino - Sobre Júlio Bressane»
- «Revista do Cinema - O Império dos Sentidos de Júlio Bressane - Matéria de capa sobre Filme de Amor»
- «A música enquanto estratégia narrativa emBrás Cuba, de Julio Bressane - por Lúcia de Almeida - Revista de Estudos Poético-Musicais, nº 2/jun, 05». , UFSC]
- «Variados». in Cinebook