Jefferson Alves de Campos – Wikipédia, a enciclopédia livre
Jefferson Alves de Campos | |
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Deputado Federal por São Paulo | |
No cargo | |
Período | 7 de maio de 2008 até atualidade |
Período | 1 de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2007 |
Legislatura | 57ª legislatura (2023 — 2027) |
Vereador de Sorocaba | |
Período | 1 de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 2000 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de outubro de 1964 (60 anos) Ourinhos, SP |
Partido | PDT (1996-2002) PSB (2002-2005) PTB (2005-2010) PSB (2010-2011) PSD (2011-2018) PSB (2018-2022) PL (2022-presente) |
Profissão | Pastor evangélico |
Ocupação | político |
Website | www.jeffersoncampos.com.br |
Jefferson Alves de Campos (Ourinhos, 26 de outubro de 1964) é um pastor evangélico e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL).
Carreira Politica
[editar | editar código-fonte]Jefferson Campos é advogado, pastor e vice-presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil, ingressou na Faculdade de Direito de Sorocaba FADI em 1989, concluindo seu curso em 1994.
Foi vereador por Sorocaba (1996-2002), Acabou concorrendo e ganhando como Deputado Federal por São Paulo (2002-2005) pelo PSB com aproximadamente 153 mil votos com o apoio da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Em 2005, o deputado filiou-se ao PTB, partido pelo qual voltou à Câmara dos Deputados em 07 de maio de 2008, assumindo o mandato deixado por Ricardo Izar, em virtude de seu falecimento, participando da legislatura 2006-2010
Sendo reeleito pelo PSB para seu terceiro mandato legislativo (2011-2014) na Câmara dos Deputados com mais de 116 mil votos.
No fim de 2011 filiou-se ao PSD. onde foi re-eleito, aonde em 2018 se filiou ao PSB para disputar a eleição onde acabou se re-elegendo novamente, foi eleito em 2022 pelo PL.
55ª Legislatura
[editar | editar código-fonte]Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[1] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[1] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[1] [2] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer.[1][3]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Teoria da Criação
[editar | editar código-fonte]Como vereador, promoveu a Lei n° 5.921 que dispunha sobre a inclusão da Teoria da Criação no curriculum escolar do ensino fundamental e de 2° grau da rede municipal local.
Processo de Improbidade Administrativa
[editar | editar código-fonte]Em 2007, Jefferson foi acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público de São Paulo. A ação corre na 1ª Vara Federal de Santos.[4]
Escândalo dos Sanguessugas
[editar | editar código-fonte]Em 2006 teve seu nome envolvido no Escândalo dos Sanguessugas, sendo acusado de receber propina dos Vedoin.[5][6][7] Foi liberado pela CPI junto com outros 18 parlamentes, por falta de provas,[4] mas ainda está sendo julgado no Tribunal Regional Federal pelos crimes de fraude em licitações, corrupção passiva e formação de quadrilha.[8] Em dezembro de 2014 foi absolvido por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal[9]
Desempenho em eleições
[editar | editar código-fonte]Ano | Eleição | Coligação | Partido | Candidato a | Votos | Votos em Sorocaba | Resultado |
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1996 | Municipal de Sorocaba | PDT | PDT | Vereador | — | 1.605 (15º) | Eleito[10] |
2000 | Municipal de Sorocaba | PDT | PDT | Vereador | — | 2.671 (15º) | Não Eleito[11] |
2002 | Estadual de São Paulo | PSB | PSB | Deputado Federal | 153.622 (25º) | 10.245 (4º) | Eleito[12] |
2006 | Estadual de São Paulo | PTB | PTB | Deputado Federal | 92.246 (58º) | 5.118 (7º) | Suplente[12] |
2010 | Estadual de São Paulo | PSL, PSB | PSB | Deputado Federal | 116.317 (50º) | 8.421 (7º) | Eleito[12] |
2014 | Estadual de São Paulo | PMDB, PROS, PP, PSD | PSD | Deputado Federal | 161.790 (25º) | 10.449 (5º) | Eleito[12] |
2018 | Estadual de São Paulo | PSB, PSC, PPS, PTB | PSB | Deputado Federal | 99.974 (41º) | 9.026 (7º) | Eleito[12] |
2022 | Estadual de São Paulo | PL | PL | Deputado Federal | 155.336 | Eleito |
Referências
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ a b Congresso em Foco (6 de maio de 2008). «MP abre duas ações contra sucessor de Izar». Consultado em 8 de maio de 2013
- ↑ Folha de S. Paulo. «Candidatos - Deputado Federal - São Paulo». Consultado em 30 de outubro de 2012
- ↑ Jornal Cruzeiro do Sul (19 de julho de 2006). «CPI dos Sanguessugas tem lista com 57 parlamentares suspeitos» (PDF). Consultado em 30 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016
- ↑ Jornal Cruzeiro do Sul (29 de julho de 2006). «CPI confirma atuação de 11 paulistas no escândalo» (PDF). Consultado em 30 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016
- ↑ Revista Veja. «Jefferson Campos - Rede de Escândalos». Consultado em 30 de outubro de 2012. Arquivado do original em 13 de setembro de 2012
- ↑ «Notícias STF :: STF - Supremo Tribunal Federal». www.stf.jus.br. Consultado em 12 de abril de 2016
- ↑ «Resultados - Eleições 1996». Seade. 31 de outubro de 1996. Consultado em 3 de fevereiro de 2017
- ↑ Vereadores do interior de São Paulo cortam salários em mais de 50%
- ↑ a b c d e Jefferson Campos