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Jo Bonfrere

Informações pessoais
Nome completo	Johannes-Franciscus Bonfrére
Data de nasc.	15 de junho de 1946 (78 anos)
Local de nasc.	Eijsden,  Países Baixos
Informações profissionais
Clube atual	Sem clube
Posição	Treinador (ex-Meio-campo)
Clubes profissionais
Anos	Clubes	Jogos (golos)
	MVV Maastricht	335 (50)
Times/clubes que treinou
1983 1985 1988-1990 1991 1992-1993 1995-1996 1996-1997 1998 1999-2001 2001-2002 2001-2002 2002-2003 2004-2005 2007 2007-2008 2011	MVV Maastricht (JT) MVV Maastricht Verbroedering Geel Nigéria (Feminino) Verbroedering Geel  Nigéria  Catar Al-Wahda  Nigéria Al-Wahda  Emirados Árabes Unidos Al-Ahly  Coreia do Sul Dalian Shide Al-Wahda Henan Jianye
Medalhas Jogos Olímpicos Ouro Atlanta 1996 Equipe

Johannes-Franciscus Bonfrere (Eijsden, 15 de junho de 1946), mais conhecido por Jo Bonfrere, é um ex-futebolista e treinador de futebol holandês.

Como jogador, Bonfrere defendeu apenas uma equipe em sua carreira: o MVV Maastricht, onde atuava como meio-campista. Entre 1963 e 1985, atuou em 335 jogos, marcando 50 gols.^[1]

Antes de se aposentar, foi técnico e jogador do MVV em 1983, e em 1985 passou a ser apenas treinador, comandando o mesmo clube. Passou ainda pelo Verbroedering Geel antes de se tornar comandante da Seleção Nigeriana de Futebol Feminino, em 1991. Voltaria ao Geel no ano seguinte, antes de ficar um ano parado.

Reativou a carreira em 1995, dessa vez para trabalhar na seleção masculina da Nigéria, sucedendo Shaibu Amodu logo após a participação das Super Águias na Copa Rei Fahd de 1995. Sob seu comando, a seleção conquistou o ouro olímpico em 1996,^[2] ao bater Brasil e Argentina, respectivamente, na semifinal e na decisão. Valorizado, Bonfrere treinou ainda a Seleção do Qatar e o Al-Wahda, do mesmo país.

Em 1997, o então presidente nigeriano, Sani Abacha, sugeriu o nome de Bonfrere para reassumir o comando da Nigéria, mas o sérvio Bora Milutinović acabou sendo o escolhido para a função (Philippe Troussier e Monday Sinclair haviam passado no comando, sem sucesso), a contragosto do general, que viria a falecer três dias antes da Copa de 1998. Bonfrere regressaria às Super Águias, entre 1999 e 2001, mas acabou não permanecendo para a Copa Africana de Nações (foi substituído por Shaibu Amodu, que havia sucedido o holandês em 1995).^[3]

Entre 2001 e 2002, exerceu paralelamente as funções de técnico no Al-Wahda e na seleção dos Emirados Árabes. Teve ainda uma passagem pelo Al-Ahly (Egito).

Em junho de 2004, Bonfrere é contratado para o lugar do português Humberto Coelho, demitido da Coreia do Sul, após o surpreendente empate contra a inexpressiva Seleção das Ilhas Maldivas. A estreia foi contra a Alemanha, derrotada pelos sul-coreanos por 3 a 1.

Mesmo com a classificação dos Tigres para a Copa de 2006, a mídia criticava Bonfrere. Maus resultados no Campeonato da Ásia Oriental culminaram em sua demissão, em agosto de 2005. Outro holandês, Dick Advocaat, foi contratado para o comando técnico. Tal decisão irritou Bonfrere, que pensava em ver Guus Hiddink em seu lugar.

As últimas equipes que Bonfrere comandou foram o Dalian Shide, o Al-Wahda (terceira passagem) e o Henan Jianye. Desde 2011, encontra-se desempregado.

Referências

• Portal do futebol
• Portal Países