Johnetta Elzie – Wikipédia, a enciclopédia livre

Johnetta Elzie
Nascimento 1989
Estados Unidos
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
  • Southeast Missouri State University
Ocupação ativista, civil rights advocate

Johnetta "Netta" Elzie é uma ativista americana pelos direitos civis. Ela é uma das líderes do grupo ativista We The Protesters e co-editora do boletim de protesto de Ferguson This Is the Movement, junto do ativista DeRay Mckesson.

Elzie cresceu na região norte de St. Louis, Missouri, onde sua mãe possuía um salão.[1] Elzie frequentou a Nossa Senhora do Bom Conselho, uma escola particular onde costumava ser a única aluna negra de sua classe.[2] Ela estudou Jornalismo[3] na Universidade do Sudeste do Missouri.

Ativismo pelos direitos civis

[editar | editar código-fonte]

Johnetta se envolveu em ativismo após o homicídio de Michael Brown. No dia 9 de agosto de 2014, através do Twitter, Elzie ficou sabendo da morte de Brown, e como seu corpo havia sido abandonado por horas na rua, a uma curta distância de sua casa de infância. Ainda de luto pela morte recente de sua mãe, Elzie dirigiu até o local da morte de Brown e começou a publicar no Twitter a cena que encontrou.[1] Ela participou de protestos[4] e ajudou na organização de voluntários e doações, além de continuar a documentar os eventos.[5] Em seu livro, They Can't Kill Us All, o repórter do Washington Post Wesley Lowery descreveu Elzie como "a mais proeminente dos jornalistas cidadãos narrando a história de Ferguson."[2]

Elzie participou ativamente dos protestos de Ferguson, Missouri e Baltimore, Maryland.[6] Junto de Mckesson e Samuel Sinyangwe, um cientista de dados, ela criou o "Mapeamento da Violência Policial", projeto de coleta de dados sobre pessoas mortas pela polícia em 2014.[7][8]

O Los Angeles Times colocou Elzie em sua lista chamada "Os novos líderes de direitos civis: vozes emergentes no século XXI". O New York Times fez um perfil de Elzie e McKesson, colocando-os como líderes do grupo que construiu "o primeiro movimento de direitos civis do país no século XXI."[3] Em janeiro de 2015, The Atlantic a colocou como uma das líderes do movimento Black Lives Matter.[5]

Ela já trabalhou como organizadora de campo da Anistia Internacional.[9]

Elzie e McKesson receberam o Prêmio Howard Zinn pela Liberdade de Escrita da filial da PEN em New England em 2015 por seu ativismo.[10][7]

Eles também foram apontados como duas das 53 pessoas da lista de "Maiores Líderes do Mundo" da Fortune, em 2015.[11]

Referências

  1. a b «Now You See Me: A Look at the World of Activist Johnetta Elzie». Complex 
  2. a b Lowery, Wesley (2016). "They Can't Kill Us All": Ferguson, Baltimore and a New Era in America's Racial Justice Movement. New York: Little, Brown. 39 páginas. ISBN 978-0-316-31247-9 
  3. a b «Our Demand Is Simple: Stop Killing Us». The New York Times 
  4. «Women find their voice in Ferguson protest movement». Los Angeles Times 
  5. a b «The Women of #BlackLivesMatter». The Atlantic 
  6. «We Spoke With Young People In Baltimore Who Are Organizing Clean Ups And Protesting For Peace». MTV 
  7. a b «The new civil rights leaders: Emerging voices in the 21st century». LA Times 
  8. Day, Elizabeth (19 de julho de 2015). «#BlackLivesMatter: the birth of a new civil rights movement». The Guardian. Consultado em 9 de julho de 2016 
  9. Berry, Emanuele (22 de janeiro de 2015). «MLK Day Clash At Harris-Stowe Leads To Conversation». St. Louis Public Radio 
  10. «The Howard Zinn Freedom To Write Award». PEN New England 
  11. «World's Greatest Leaders». Fortune 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]