Josaphat Marinho – Wikipédia, a enciclopédia livre

Josaphat Marinho
Josaphat Marinho
Senador pela Bahia
Período 1 de fevereiro de 1963
até 31 de janeiro de 1971
Antecessor(a) Lima Texeira
Sucessor(a) Rui Santos
Período 1 de fevereiro de 1991
até 1 de fevereiro de 1999
Antecessor(a) Luís Viana Neto
Sucessor(a) Paulo Souto
Deputado Estadual pela Bahia
Período 1947
até 1951
Período 1955
até 1959
Dados pessoais
Nome completo Josaphat Ramos Marinho
Nascimento 28 de outubro de 1915
Areia, (atual Ubaíra), Bahia
Morte 30 de março de 2002 (86 anos)
Salvador, Bahia
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Adelaide Ramos Marinho
Pai: Sinfrônio de Sales Marinho
Alma mater Faculdade de Direito da Bahia
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Esposa Iraci Ramos Marinho
Partido UDN (1945-1950)
PTB (1950-1954)
PL (1954-1961)
PST (1961-1966)
MDB (1966-1970)
PFL (1985-2002)
Profissão jurista e professor

Josaphat Ramos Marinho ComMM (Areia (atual Ubaíra), 28 de outubro de 1915Salvador, 30 de março de 2002) foi um jurista, professor e político brasileiro.

Filho de Sinfrônio de Sales Marinho e de Adelaide Ramos Marinho, ingressou, em 1934, na Faculdade de Direito da Bahia, onde se formou.

Ocupou interinamente, em 1942, o cargo de consultor jurídico do Departamento de Serviço Público da Bahia, passando, em seguida, a dedicar-se ao magistério.

Findo o Estado Novo, foi eleito, em janeiro de 1947, deputado à Assembleia Constituinte da Bahia na legenda da União Democrática Nacional (UDN). Deixou a Assembleia em 1951, a ela retornando eleito em outubro de 1954, pela legenda do Partido Libertador (PL).

Após a posse de Juracy Magalhães no governo da Bahia, em 1959, Josaphat Marinho foi nomeado, em abril, secretário do Interior e Justiça do Estado. Ocupou o cargo até 1960, porque foi designado secretário da Fazenda. Exerceu essa função até março de 1961, quando foi nomeado pelo Presidente Jânio Quadros para a presidência do Conselho Nacional do Petróleo (CNP). Com a renúncia do presidente, em 25 de agosto de 1961, pediu demissão do cargo, que não foi aceita imediatamente. Permaneceu na presidência do CNP até dezembro daquele ano. Retornou, então, à Bahia, assumindo novamente a Secretaria da Fazenda até dezembro de 1962.

No pleito de outubro de 1962, elegeu-se para o Senado Federal pela Bahia. Concluído seu mandato em 1971, Josaphat afastou-se da vida pública, voltando a se dedicar à advocacia e ao magistério superior como professor de Direito Constitucional da Universidade de Brasília (UnB).

Em dezembro de 1979, no contexto da reformulação partidária posterior à extinção do bipartidarismo, assinalou, em entrevista ao Jornal do Brasil que, após oito anos de afastamento, voltava à vida pública para "dar uma contribuição ao processo de formação dos novos partidos".Exerceu então seu segundo mandato de senador da República, durante o qual foi relator-geral do novo Código Civil brasileiro, aprovado no Senado depois de 22 anos de tramitação no Congresso Nacional.

Em 1992, como senador, Josaphat foi admitido pelo presidente Fernando Collor à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]

Josaphat Marinho foi membro do Instituto dos Advogados da Bahia, do Instituto Baiano de Direito do Trabalho e da Academia Baiana de Letras.

Em 2002, já afastado da vida política, dedicava-se ao trabalho acadêmico como diretor de Faculdade de Direito das Faculdades Integradas UPIS, em Brasília, quando, durante uma viagem à terra natal, sofreu mal súbito que o levou à morte.

Iraci Ramos Marinho foi sua única esposa, com quem teve dois filhos.

A família de Josaphat Marinho é bastante tradicional na Bahia. Morreu em 30 de março de 2002, aos 86 anos.

Cronologia sumária

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Publicações

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  • Marinho, Josaphat; Ribeiro, Pacífico (1983). Invasão dos Pataxós no sul da Bahia. Salvador: Artes Gráficas e Indústria Ltda. 152 páginas 

Ligações externas

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Referências

Precedido por
Lima Texeira
Luís Viana Neto
Senador pela Bahia
19631971
19911999
Sucedido por
Rui Santos
Paulo Souto