Juan Nepomuceno Almonte – Wikipédia, a enciclopédia livre
Juan Nepomuceno Almonte | |
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Nascimento | 15 de maio de 1803 Michoacán |
Morte | 21 de março de 1869 (65 anos) Paris |
Sepultamento | cemitério do Père-Lachaise, Grave of Almonte |
Cidadania | México |
Progenitores | |
Ocupação | soldado, diplomata, ministro, político |
Distinções |
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Religião | Igreja Católica |
Assinatura | |
Juan Nepomuceno Almonte (Michoacán, 15 de Maio de 1803 – Paris, 21 de Março de 1869),[1] foi um militar, político e diplomata mexicano, veterano da Batalha de El Álamo e partidário do imperador Maximiliano I.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Origens
[editar | editar código-fonte]Filho do sacerdote revolucionário José María Morelos y Pavón e de Brígida Almonte. Não há certezas quanto ao seu lugar de nascimento; entre as possíveis localidades apontadas encontram-se Parácuaro, Nocupétaro ou Carácuaro, todas situadas no actual estado de Michoacán. Acompanhou seu pai em alguns combates da guerra da independência e em 1815 foi enviado a Nova Orleães, nos Estados Unidos, onde pouco tempo depois recebe a notícia da execução de seu pai em 22 de Dezembro. Ali recebe formação, aprende inglês e trabalha como funcionário comercial. Regressa ao México após o consumar da independência em 1821.
Carreira diplomática e militar
[editar | editar código-fonte]Entre 1822 e 1824, Almonte faz parte do quadro de ajudantes do líder rebelde do Texas José Félix Trespalacios, até ser enviado a Londres acompanhando o embaixador José Mariano Michelena. As negociações com os britânicos resultam num acordo comercial e de amizade que conduzem ao primeiro tratado internacional da história do México.
Rebelião do Texas
[editar | editar código-fonte]Almonte seria um dos oficiais que auxiliou Antonio López de Santa Anna durante a Revolução do Texas. Participou na batalha de El Álamo, sendo um dos oficiais que apelaram ao perdão dos sete defensores capturados com vida. Participou ainda na batalha de San Jacinto e na guerra mexicano-americana.
Vida como político
[editar | editar código-fonte]Foi um dos encarregados de procurar um soberano europeu para a coroa do México, formando parte da Junta Superior de Gobierno entre 18 de Junho e 13 de Julho de 1863 (conhecida como a Junta dos Notáveis). A Junta ofereceu a coroa do Segundo Império Mexicano a Maximiliano de Habsburgo em 1864, no castelo de Miramare, próximo de Trieste, na então província austríaca da Ístria (na actual Itália).
Ocupou a Regência do Império entre 11 de Julho de 1863 e 10 de Abril de 1864,[2] e desde esta última data e até 28 de Maio foi nomeado Lugartenente do Império com a missão de receber Maximiliano I e Carlota em Veracruz.
Foi marechal da corte e cavaleiro da Ordem da Águia Asteca. Em 1867 é enviado à Europa em busca de apoios para o Segundo Império Mexicano. Faleceu em Paris em 1869.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Bruce, Henry (1891). Life of General Houston, 1793-1863 (em inglês). [S.l.]: Dodd, Mead. p. 87
- ↑ a b Rodriguez, Jaime E.; O, Jaime E. Rodríguez (2007). The Divine Charter: Constitutionalism and Liberalism in Nineteenth-Century Mexico (em inglês). Lanham: Rowman & Littlefield. p. 144
Precedido por Félix María Zuloaga | Chefe Supremo da Nação Mexicana 21 de Abril de 1862 - 12 de Janeiro de 1863 | Sucedido por Teodosio Lares |
Precedido por Teodosio Lares | Supremo Poder Executivo da Nação com Juan Bautista de Ormachea, José Mariano de Salas e Pelagio Antonio de Labastida 25 de Junho de 1863 - 11 de Julho de 1864 | Sucedido por Regência do Império Mexicano |
Precedido por Supremo Poder Executivo da Nação | Regência do Império Mexicano com Juan Bautista de Ormachea, José Mariano de Salas e Pelagio Antonio de Labastida 11 de Julho de 1863 - 10 de abril de 1864 | Sucedido por Maximiliano I |