Língua pampanga – Wikipédia, a enciclopédia livre

Pampango

Kapampangan

Falado(a) em: Filipinas
Região: Lução Central
Total de falantes: 2 milhões
Família: Austronésia
 Malaio-polinésia
  Filipina
   Filipina setentrional
    Mesoluçana
     Pampango
Escrita: Latino (filipino ou espanhol);
Historicamente escrita em kúlitan (também conhecido como matuang kudlitan, pamagkulit ou súlat Kapampángan).
Regulado por: Comissão para a Língua Filipina
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: pam
ISO 639-3: pam
Área nas Filipinas onde o pampango é falado.

O pampango (, Kapampángan ou capampañgan, /kəːpəmˈpaːŋən/) é um dos principais idiomas falados nas Filipinas. É utilizado principalmente na província de Pampanga, na metade meridional da província de Tarlac e na metade setentrional da província de Bataan. O pampango também é compreendido em alguns barangays de Bulacão e Nova Ecija, e pelos aitas ou aetas de Zambales. Entre falantes de pampango a língua chama-se amánung sísuan (kúlitan: ), que significa "língua materna".

O termo kapampángan deriva da raiz pampang, que significa "margem do rio". O idioma foi usado, historicamente, no Reino de Tondo, também conhecido como Reino de Lução, dominado pelos lakans. No século XVIII, dois livros foram escritos pelo frei Diego Bergaño a respeito do idioma; o Vocabulario de la lengua Pampanga[1] e a Arte de la lengua Pampanga. O pampango produziu dois grandes autores literários no século XIX: o padre Anselmo Fajardo, célebre por suas obras Gonzalo de Córdova e Comedia Heróica de la Conquista de Granada, e Juan Crisóstomo Soto, autor de diversas peças teatrais, como Alang Dios, de 1901. A "justa" poética Crissotan foi composta em pampango por Amado Yuzon, indicado ao Prêmio Nobel da Paz e de Literatura na década de 1950 para imortalizar Soto por sua contribuição à literatura pampanga.[2]

Referências

  1. Bergaño
  2. Pangilinan, Michael Raymon M. Kapampángan or Capampáñgan: Settling the Dispute on the Kapampángan Romanized Orthography (2006). Apresentado na 10ª Conferência Internacional sobre as Línguas Austronésias, 17-20. Janeiro de 2006. Puerto Princesa City, Palawan, Filipinas. http://www.silinternational.org/asia/philippines/ical/papers/pangilinan-Dispute%20on%20Orthography.pdf Arquivado em 21 de agosto de 2006, no Wayback Machine.: In many gatherings Kapampangans seem more confident and articulate in exchanging views and ideas among their own K[abalen] ‘countrymen’ in Tagalog which is the vernacular in the Philippines, than they would in their own [mother tongue]. For instance, many Catholic priests are now delivering their homilies in the Tagalog language during a Kapampangan liturgy while high school student meetings are conducted in the Tagalog language even if all the participants are Kapampangans.
  • Bergaño, Diego. Vocabulario de la Lengua Pampanga en Romance. 2ª edição. Manila: Imprenta de Ramirez y Giraudier, 1860.

Ligações externas

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