Kill the Moonlight – Wikipédia, a enciclopédia livre
Kill the Moonlight | |||||||
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Álbum de estúdio de Spoon | |||||||
Lançamento | 20 de agosto de 2002 | ||||||
Gravação | janeiro – março de 2002 | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 34:50 | ||||||
Idioma(s) | Inglês | ||||||
Formato(s) | CD | ||||||
Gravadora(s) | |||||||
Produção |
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Cronologia de Spoon | |||||||
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Kill the Moonlight é o quarto álbum de estúdio da banda de rock americana Spoon, lançado em 20 de agosto de 2002 pela Merge Records. O álbum apresenta um som minimalista e despojado que incorpora vários instrumentos diferentes, como pandeiros e pianos, juntamente com um estilo de produção idiossincrático. O álbum passou a receber aclamação da crítica com seu primeiro single "The Way We Get By" sendo usado em vários programas de televisão, e é considerado um magnum opus de Spoon.[3][4]
Composição
[editar | editar código-fonte]O álbum foi conhecido por seu som minimalista e rítmico. Eric Carr, da Pitchfork, descreveu-o como "uma aventura na rigidez", escrevendo: "Como alguns dos melhores minimalistas da música, Spoon usa o nulo e o vazio para criar uma tensão que reforça e separa todas as nuances da música - cada palma, cada batida reverberante, cada bipe do sintetizador."[5] Heather Phares, do AllMusic, escreveu que o grupo "seguiu um álbum tão catártico como Girls Can Tell com uma coleção de músicas mais duras e enxutas como "All the Pretty Girls Go to the City", que soa como o inverso de "Everything Hits at Once".[6] Daniel Pike, da BBC, considerou o álbum "terrivelmente, terrivelmente britânico" no som, caracterizando-o como uma "oferta pós-punk distintamente lo-fi " e notando "um ar de ternura e sinceridade".[7] Tom Breihan, do Stereogum, observou elementos de "minimalismo de Toothy Wire, estilo Motown de meio período, Kinks-y cintilação melódica" no som do álbum, chegando a sugerir a influência de Timbaland "já que (sua música) trouxe a mesma sensação de que o vazio espaço era uma virtude, que um efeito sonoro perfeitamente colocado poderia ser a parte mais memorável de uma música".[8]
"Someone Something" apresenta uma forte influência de Elvis Costello, de quem Daniel é um "ardente admirador".[7] A faixa seguinte "Don't Let It Get You Down" também tem piano, mas também com um novo som de blues,[9] a introdução descrita como "parte Stones e parte Elvis Costello".[10] "All The Pretty Girls Go To The City" foi descrito como "outra música divertida destacada por um bom trabalho de piano que imita as linhas vocais".[11] O artigo do PopMatters escreve que a música é "assombrada por teclas melancólicas e, finalmente, instrumentação exuberante, como um Motown 45 transmitido do lado errado das faixas.[9] "Back To The Life" abre "com uma gargalhada, seguida de uma amostragem rítmica pesada e truques melódicos".[9] A faixa de encerramento "Vittorio E" foi descrita como "uma balada ondulante e vagamente psicodélica".[6]
Lançamento
[editar | editar código-fonte]Lançado em 20 de agosto de 2002 pela Merge Records,[12] Kill the Moonlight foi um dos maiores discos da gravadora, atrás de In the Airplane Over the Sea, do Neutral Milk Hotel, e 69 Love Songs, de Magnetic Fields, com 75.000 cópias vendidas em julho de 2004[13] e 153.000 cópias vendidas em dezembro de 2009.[14]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Pontuações agregadas | |
Fonte | Avaliação |
Metacritic | 88/100[15] |
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Allmusic | [16] |
Entertainment Weekly | A[17] |
Pitchfork | 8,9/10[18] |
Spin | 7/10[19] |
Rolling Stone | [20] |
NME | 7/10[21] |
Los Angeles Times | [22] |
O álbum recebeu "aclamação crítica universal" após o lançamento,[12] com muitos críticos e fãs considerando-o um dos melhores álbuns da banda.[8][23]
Elogios
[editar | editar código-fonte]De acordo com a Acclaimed Music, o álbum é o 63º álbum mais aclamado da década e o 643º álbum mais aclamado de todos os tempos.[24]
Publicação | País | Categoria | Classificação |
---|---|---|---|
Blender | EUA | 100 melhores álbuns independentes | 49[25] |
Rhapsody | EUA | Melhores álbuns da década do Alt/Indie | 5[26] |
Pitchfork | EUA | 200 melhores álbuns dos anos 2000 | 19[27] |
Rolling Stone | EUA | 100 melhores álbuns da década | 51[28] |
The Michigan Daily | EUA | Os 50 melhores álbuns do novo milênio | 13[29] |
The A.V. Club | EUA | A melhor música da década | 15[30] |
Music Underwater | EUA | Os 100 melhores álbuns 1990-2003 | 43[31] |
Paste | EUA | Os melhores álbuns da década | 12[32] |
Slant | EUA | 100 Melhores Álbuns dos Aughs | 26[33] |
Consequence of Sound | EUA | Os melhores álbuns dos anos 2000 | 57[34] |
Spin | EUA | 300 melhores álbuns dos últimos 30 anos (1985-2014) | 163[35] |
Cokemachineneglow | Canadá | Os 100 melhores álbuns dos anos 2000 | 16[36] |
Pure Pop | México | Os 25 melhores álbuns desde que Kurt Cobain nos deixou (2003) | 10[37] |
Lista de músicas
[editar | editar código-fonte]N.º | Título | Duração | |
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1. | "Small Stakes" | 3:00 | |
2. | "The Way We Get By" | 2:38 | |
3. | "Something to Look Forward To" | 2:17 | |
4. | "Stay Don't Go" | 3:35 | |
5. | "Jonathan Fisk" | 3:15 | |
6. | "Paper Tiger" | 3:07 | |
7. | "Someone Something" | 2:48 | |
8. | "Don't Let It Get You Down" | 3:29 | |
9. | "All the Pretty Girls Go to the City" | 3:12 | |
10. | "You Gotta Feel It" | 1:29 | |
11. | "Back to the Life" | 2:21 | |
12. | "Vittorio E." | 3:39 | |
Duração total: | 34:50 |
"The Way We Get By" foi usado nos programas de televisão The OC,[38] Shameless[39] e Hustle,[39] bem como nos filmes Mean Creek,[40] The Puffy Chair[41] e Stranger Than Fiction.[42] Também foi reproduzido em um comercial do YouTube de 2020. "Don't Let It Get You Down" foi usado no filme de comédia de 2005 Waiting....[43]
Integrantes
[editar | editar código-fonte]- Britt Daniel – vocal, guitarra
- Jim Eno – bateria
- Joshua Zarbo – baixo
- Eggo Johanson – teclados, piano, pandeiro
- Roman Kuebler – baixo
- Mike McCarthy – guitarra de 12 cordas
- Brad Shenfield – Dabouke
- John Clayton – baixo
- Matt Brown – saxofone
Paradas musicais
[editar | editar código-fonte]O álbum atingiu o número 23 nas paradas de álbuns independentes dos EUA.
Ano | Parada | Posição |
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2002 | Melhores álbuns independentes da Billboard | 23 |
Referências
- ↑ «Spoon Kill The Moonlight | Exclaim!». exclaim.ca (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ Pike, Daniel. «BBC - Music - Review of Spoon - Kill The Moonlight». www.bbc.co.uk (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ «Spoon: Kill the Moonlight». Pitchfork.com. Consultado em 12 de novembro de 2021. Arquivado do original em 20 de setembro de 2021
- ↑ «Music Review: Spoon - Transference». Tinymixtapes.com. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ Carr, Eric. «Spoon: Kill the Moonlight». Pitchfork. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ a b «Kill the Moonlight - Spoon - Songs, Reviews, Credits». AllMusic. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ a b Pike, Daniel. «BBC - Music - Review of Spoon - Kill The Moonlight». BBC. Consultado em 27 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 16 de março de 2021
- ↑ a b Breihan, Tom (20 de agosto de 2012). «Kill The Moonlight Turns 10». Stereogum.com. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ a b c «Spoon: Kill the Moonlight». PopMatters. 5 de agosto de 2002. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ Terich, Jeff. «Spoon : Kill The Moonlight». Treblezine.com. Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 10 de abril de 2019
- ↑ «Spoon – Kill the Moonlight». Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ a b «Reviews for Kill The Moonlight by Spoon». Metacritic. Consultado em 11 de agosto de 2012. Arquivado do original em 4 de novembro de 2012
- ↑ Hart, Gerry (26 de julho de 2004). Retail (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 14
- ↑ Billboard - Google Boeken. [S.l.: s.n.] 12 de dezembro de 2009. Consultado em 27 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada em 21 de agosto de 2022
- ↑ Kill The Moonlight by Spoon (em inglês), consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ Spoon - Kill the Moonlight Album Reviews, Songs & More | AllMusic (em inglês), consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ «Kill the Moonlight | EW.com». web.archive.org. 3 de abril de 2016. Consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ Nast, Condé. «Spoon: Kill the Moonlight». Pitchfork (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ LLC, SPIN Media (setembro de 2002). SPIN (em inglês). [S.l.]: SPIN Media LLC
- ↑ «Spoon: Kill The Moonlight : Music Reviews : Rolling Stone». web.archive.org. 15 de outubro de 2008. Consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ «Spoon: Kill the Moonlight». NME. 21 de setembro de 2002. p. 38
- ↑ Facebook; Twitter; options, Show more sharing; Facebook; Twitter; LinkedIn; Email; URLCopied!, Copy Link; Print (18 de agosto de 2002). «An Unpoetic Start to the Revolution». Los Angeles Times (em inglês). Consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ «Kill The Moonlight by Spoon». Metacritic.com. Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 17 de outubro de 2018
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- ↑ «Blender picks the best 100 indie rock albums ever». Prefixmag.com. Consultado em 28 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2008
- ↑ "Alt/Indie’s Best Albums of the Decade" Arquivado em 2009-12-16 no Wayback Machine Retrieved 12 January 2010.
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- ↑ «Introducing Rolling Stone's 100 Best Albums of the 2000s | Music News». Rolling Stone. 19 de julho de 2011. Consultado em 27 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 28 de março de 2010
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- ↑ «The best music of the decade». Music.avclub.com. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ «Music Underwater (USA) - Top 100 Albums 1990-2003 (2004) - Acclaimed Music Forums». Acclaimedmusic.net. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 25 de agosto de 2018
- ↑ «The 50 Best Albums of the Decade (2000-2009)». pastemagazine.com. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 7 de março de 2020
- ↑ Staff. «The 100 Best Albums of the Aughts». Slant Magazine. Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 25 de dezembro de 2019
- ↑ «CoS Top of the Decade: The Albums». Consequenceofsound.net. 17 de novembro de 2009. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 26 de agosto de 2018
- ↑ «The 300 Best Albums of the Past 30 Years (1985-2014)». Spin.com. 11 de maio de 2015. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 12 de maio de 2015
- ↑ «Cokemachineglow». Cokemachineglow. Consultado em 25 de agosto de 2018. Arquivado do original em 9 de setembro de 2018
- ↑ «Acclaimed Music - Pure Pop lists». Acclaimedmusic.net. Consultado em 12 de novembro de 2021. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ «The OC Music : tracks that are played on TV series The OC Season 1 Episode 5 The Outsider». Theocmusic.co.uk. Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 6 de março de 2019
- ↑ a b «The Way We Get By by Spoon - Songfacts». Songfacts.com (em inglês). Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 30 de outubro de 2020
- ↑ «Music from Mean Creek». musicfromfilm.com. Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 16 de março de 2019
- ↑ «Songs from The Puffy Chair». sweetsoundtrack.com. Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 12 de novembro de 2018
- ↑ «Stranger Than Fiction [Soundtrack] - Original Soundtrack | Songs, Reviews, Credits». AllMusic (em inglês). Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 23 de novembro de 2019
- ↑ «Music from Waiting...». musicfromfilm.com. Consultado em 14 de março de 2019. Arquivado do original em 26 de março de 2019