Kim Ki-nam – Wikipédia, a enciclopédia livre
Kim Ki-nam | |
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Nascimento | 28 de agosto de 1929 Kumya County |
Morte | 7 de maio de 2024 Pyongyang |
Sepultamento | Patriotic Martyrs' Cemetery |
Cidadania | Coreia do Norte |
Alma mater |
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Ocupação | político, propagandist |
Distinções |
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Causa da morte | síndrome da disfunção de múltiplos órgãos |
Kim Ki-nam (28 de agosto de 1929 – 7 de maio de 2024) foi um oficial norte-coreano. Ele atuou como vice-presidente (anteriormente secretário) do Partido dos Trabalhadores da Coreia,[1] e Diretor do Departamento de Propaganda e Agitação de 1989 a 2017,[2] responsável pela coordenação da imprensa, mídia, artes plásticas e publicação para apoiar a política governamental do país. Foi também vice-presidente do Comité para a Reunificação Pacífica da Pátria, [3] em cuja função liderou inúmeras visitas à Coreia do Sul, e serviu vários mandatos na Assembleia Popular Suprema, para a qual foi eleito pela primeira vez em Novembro de 1977. [4]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Kim Ki-nam nasceu em Anda, Heilongjiang, China, em 28 de agosto de 1929.
Formado pela Universidade Kim Il-sung e pelas escolas do Partido Soviético, trabalhou inicialmente em relações exteriores (sendo embaixador da Coreia do Norte em Pequim no início da década de 1950) antes de passar para o Departamento de Propaganda e Agitação, onde se tornou vice-diretor em 1966.[5] Em 1974, foi nomeado editor da revista teórica do Partido, Kulloja, e em 1976 foi promovido a editor-chefe do Rodong Sinmun. Ele é creditado por ter produzido artigos e ensaios criando o culto a Kim Jong-il e elogiando o papel histórico de Kim Il-sung.[6] Foi eleito para o 6º Comité Central no 6º Congresso do Partido em Outubro de 1980, diretor do Departamento de Propaganda e Agitação em Abril de 1989 e simultaneamente secretário de Propaganda e História do Partido em 1992.
Kim Ki-nam foi o chefe da propaganda do partido e principal autor dos slogans políticos do país durante o regime de Kim Jong-il. Foi-lhe atribuído um papel para garantir a sucessão de Kim Jong-un[6] e nomeado para o 6º Politburo em Setembro de 2010. Ele foi um dos únicos dois oficiais civis que acompanharam o caixão de Kim Jong-il durante seu funeral em dezembro de 2011, sendo o outro Choe Thae-bok. Ele também recebeu um assento na Comissão de Assuntos de Estado em junho de 2016, quando esta foi criada. Ele foi substituído em outubro de 2017 por Pak Kwang-ho em todas as suas funções no plenário do Comitê Central.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «N.Koreans rally against UN». Straits Times. 16 de junho de 2009. Arquivado do original em 21 de novembro de 2010
- ↑ «Seating positions at N. Korea's national event show power shifts». Yonhap News Agency
- ↑ «Committee for the Peaceful Reunification of the Fatherland (CPRF) - North Korea Leadership Watch»
- ↑ Summary of world broadcasts. Monitoring Service, British Broadcasting Corporation. 1999. Item notes: nos. 5478-5508.
- ↑ Ng, Kelly (8 de maio de 2024). «Kim family's master propagandist dies at 94». BBC News (em inglês). British Broadcasting Corporation. Consultado em 8 de maio de 2024
- ↑ a b «Kim Ki Nam». 5 de outubro de 2010