Klebsiella – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Colônias de K. pneumoniae
Colônias de K. pneumoniae
Classificação científica
Domínio: Bacteria
Filo: Proteobacteria
Classe: Gammaproteobacteria
Ordem: Enterobacteriales
Família: Enterobacteriaceae
Género: Klebsiella
Trevisan, 1885
Espécies
Klebsiella granulomatis

Klebsiella oxytoca
Klebsiella pneumoniae
Klebsiella singaporensis
Klebsiella variicola

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Klebsiella é um gênero de bactérias bacilares, gram-negativas, não-móveis, capsuladas, medem de 0.5 a 5.0 µm e pertencem a família Enterobacteriaceae. Seu nome é uma homenagem ao microbiologista alemão Edwin Klebs (1834–1913).

Estão amplamente distribuídas na natureza na água, no solo, em vegetais, carne, insetos e é flora normal no trato gastrointestinal de diversos animais, inclusive dos humanos.[1]

Elas não têm requisitos específicos de crescimento: crescem bem em meio laboratorial padrão, mas crescem melhor entre 35 e 37 ° C e em pH 7,2. As espécies são anaeróbias facultativas, e a maioria das cepas pode sobreviver com citrato e glicose como suas únicas fontes de carbono e amônia como única fonte de nitrogênio.[2]

Três espécies (ornithinolytica, planticola e terrigena), anteriormente classificadas no gênero Klebsiella, fazem parte do novo gênero Raoultella.

As Klebsiellas são classificadas em:

  • Klebsiella granulomatis
  • Klebsiella oxytoca
  • Klebsiella michiganensis
  • Klebsiella pneumoniae (protótipo)
    • Klebsiella pneumoniae subsp. ozaenae
    • Klebsiella pneumoniae subsp. pneumoniae
    • Klebsiella pneumoniae subsp. rhinoscleromatis
  • Klebsiella quasipneumoniae
    • Klebsiella quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae
    • Klebsiella quasipneumoniae subsp. similipneumoniae
  • Klebsiella variicola

Em humanos a espécie mais patológica é Klebsiella pneumoniae, seguida da K. oxytoca, que podem causar[3]:

Frequentemente causa infecções nos serviços de cuidados intensivos, geriátricos e infecções neonatais.

Em bovinos, a K. variicola é uma causa frequente de mastite.

Referências

  1. Bagley S (1985). "Habitat association of Klebsiella species". Infect Control. 6 (2): 52–8. PMID 3882590.
  2. Ristuccia, Patricia A; Cunha Burke A (1984). "Klebsiella". Topics in Clinical Microbiology. 5 (7): 343–348. JSTOR 30144997.
  3. Sieper, Joachim; Braun, Jürgen (2011). Ankylosing Spondylitis in Clinical Practice. London: Springer-Verlag. p. 9. ISBN 978-0-85729-179-0. Retrieved October 10, 2012.

Mais referências

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  • GRIMONT, P.A.D.; GRIMONT, F. Genus XVI. Klebsiella Trevisan 1885. In: GARRITY, G.M. (ed.). Bergey's Manual of Systematic Bacteriology - The Proteobacteria Part B. 2 ed. Nova Iorque: Springer, 2005. p. 685-693.
  • ROSENBLUETH, M.; MARTÍNEZA, L.; SILVA, J.; MARTÍNEZ-ROMERO, E. (2004). Klebsiella variicola, A Novel Species with Clinical and Plant-Associated Isolates. Systematic and Applied Microbiology 27 (1): 27-35. Resumo
  • LI, X.; ZHANG, D.; CHEN, F.; MA, J.; DONG, Y.; ZHANG, L. Klebsiella singaporensis sp. nov., a novel isomaltulose-producing bacterium. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology 54: 2131-2136. Resumo
  • DRANCOURT, M.; BOLLET, C.; CARTA, A.; ROUSSELIER, P. (2001). Phylogenetic analyses of Klebsiella species delineate Klebsiella and Raoultella gen. nov., with description of Raoultella ornithinolytica comb. nov., Raoultella terrigena comb. nov. and Raoultella planticola comb. nov. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology 51: 925-932. Resumo