Lei Jun – Wikipédia, a enciclopédia livre
Lei Jun | |
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Nascimento | 16 de dezembro de 1969 (54 anos) Xiantao |
Residência | Pequim |
Cidadania | China |
Alma mater | |
Ocupação | empreendedor, diretor-executivo, engenheiro, empresário, político |
Distinções |
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Empregador(a) | kingsoft, Xiaomi |
Obras destacadas | Xiaomi |
Página oficial | |
http://leijun.blog.techweb.com.cn/ | |
Lei Jun (Xiantao, 16 de dezembro de 1969) é um empreendedor bilionário chinês, conhecido por ser co-fundador da Xiaomi, uma das maiores fabricantes de celular do mundo.[1][2][3][4]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Lei Jun nasceu em Xiantao, Hubei, na China, em 16 de dezembro de 1969. É formado em ciência da computação pela Wuhan University, uma das mais prestigiadas instituições de ensino chinesas.
Em 1992, Lei Jun começou a trabalhar como engenheiro da Kingsoft. Seis anos mais tarde, ele se tornou CEO da companhia – foi devido ao seu trabalho como executivo que a empresa abriu capital na bolsa de valores.
No ano 2000, o empresário fundou a livraria on-line Joyo.com, empreendimento que vendeu quatro anos mais tarde para a Amazon, por US$ 75 milhões.
Jun deixou a Kingsoft em 2007 e tornou-se investidor anjo. Entre as 20 empresas nas quais investiu, estão a plataforma YY e o site Vancl.com. O trabalho como investidor continuou por meio da empresa de investimentos que ajudou a fundar, a Shunwei Capital.
Em 2008, Lei Jun atuou como presidente da empresa de internet móvel UCWeb . Três anos depois retornou, como presidente, à Kingsoft.[5]
Empreendimento Xiaomi
[editar | editar código-fonte]A grande mudança na carreira de Lei Jun viria em 2010, quando fundou a Xiaomi ao lado de Lin Bin, Zhou Guangping, Yan Jiahui, Li Wanqiang, Wong Kong-Kat e Hong Feng. A empresa nasceu como um grupo especializado na fabricação de produtos eletrônicos, smartphones e aplicativos.
Comparativamente, a Xiaomi oferta produtos mais baratos do que as principais concorrentes Apple e Samsung. Em menos de cinco anos no mercado, a companhia já era avaliada em US$ 45 bilhões.
Em 2018, a empresa abriu IPO na Hong Kong Stock Exchange – sendo uma das maiores operações daquele ano entre as bolsas de valores.
Os números de 2018 comprovaram o sucesso da empresa. Foi a quarta empresa que mais vendeu aparelhos celulares no mundo, atrás de Samsung, Apple e Huawei, respectivamente, com 8,70% do montante.
Fora do território da China, onde está o seu principal mercado, a Xiaomi cresceu mais de 118%. E, ainda em 2018, a companhia comercializou 118,7 milhões de smartphones. Outros serviços da empresa também têm chamado a atenção pela margem de lucro. Entre eles destacam-se o Mi Music e Mi Video.[5]
Referências
- ↑ «Chinese Billionaire Lei Jun's Long, Twisting Road At Kingsoft». Forbes. 19 de julho de 2012. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2017
- ↑ Barbosa, Daniela (9 de dezembro de 2014). «Quem é Lei Jun – bilionário conhecido como Steve Jobs chinês». Exame. Consultado em 30 de agosto de 2019
- ↑ «Xiaomi's founder Lei Jun receives £735m bonus». BBC. 10 de abril de 2019. Consultado em 30 de agosto de 2019
- ↑ La Monica, Paul R. (10 de abril de 2019). «Xiaomi's founder got a nearly $1 billion bonus and is donating it all to charity». CNN. Consultado em 30 de agosto de 2019
- ↑ a b «Lei Jun - biografia do bilionário fundador da Xiaomi e investidor da YY». Suno Research. Consultado em 21 de dezembro de 2019