Lei de Dalton – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura a lei da estequiometria, veja Lei das proporções múltiplas.

A lei das pressões parciais (Lei de Dalton) pode ser entendida através do modelo de Dalton para uma mistura ideal, no qual se assume a premissa de que cada um dos componentes de uma dada mistura existe separadamente e independentemente, ocupando todo o volume e estando em equilíbrio térmico com o restante da mistura. Neste modelo o comportamento de um dado componente não é influenciado pela presença dos demais, e assim podemos estudar o dado elemento separadamente. Uma vez que neste modelo se assume que cada elemento ocupa todo o volume disponível, a pressão total da mistura será composta pela soma das pressões parciais de cada elemento que constitui a mistura.

Pode-se resumir a lei de Dalton na seguinte forma:

"Numa mistura gasosa ideal de n componentes, o comportamento de cada componente é independente dos demais, e cada uma ocupa todo o volume disponível, implicando que a pressão total () seja igual à soma das pressões parciais () de cada componente".

Para que esse modelo seja válido, o potencial químico entre os componentes da mistura deve ser desprezível e deve-se garantir condições de baixa temperatura e pressão (CNTP - Condições Normais de emperatura e Pressão), vale ressaltar que esse modelo corresponde a termodinâmica clássica portanto se relaciona essencialmente a situações de equilíbrio termodinâmico, para mais informações pode-se consultar o livro Fundamentos da Termodinâmica Clássica.[1]

Referências

  1. «Google Livros». books.google.com.br. Consultado em 22 de junho de 2018 
  • Angus Smith, "Memoir of John Dalton and History of the Atomic Theory"
  • Arnold Thackray, John Dalton: Critical Assessments of His Life and Science, Harvard University Press, (1972) ISBN 0-674-47525-9
  • John Welvins Barros de Araújo, "O erro na medição da umidade relativa com o Psicrômetro aspirado", Universidade Federal do Pampa, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil 2018.