Leonardo Villas-Bôas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Leonardo Villas-Bôas
Nascimento 1918
Botucatu, São Paulo
Morte 1961 (43 anos)
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Ocupação sertanista

Leonardo Vilas-boas (Botucatu, 1918São Paulo, 1961) foi um indigenista brasileiro, o mais jovem dos irmãos Villas-Bôas.

Entre 1947 e 1953, Leonardo manteve, publicamente, uma relação ilícita com a índia Pele de Reclusa, da tribo Kamayurá e esposa do grande xamã e chefe Kutamapù. Como punição, Pele de Reclusa sofreu estupro coletivo e foi banida da tribo. Os irmãos Villas-Bôas também foram afastados dos Kamayurá. [1][2]

Arraia de fogo, de José Mauro de Vasconcelos, narra perfeitamente o trabalho e as dificuldades dos irmãos Vilas Boas, ao travar contatos com os índios. O romance tem como personagem principal, não Cláudio ou Orlando. Talvez fosse Leonardo.

Embora pouco citado, Leonardo trabalhou arduamente ao lado de seus irmãos, Cláudio e Orlando.

Morreu precocemente em 1961, aos 43 anos, por problemas cardíacos.

Referências

  1. Leonardo, a flauta: uns sentimentos selvagens. Por Rafael José de Menezes BastosRevista de Antropologia vol. 49, n°2. São Paulo, julho-dezembro de 2006 ISSN 0034-7701
  2. Irmãos coragem Arquivado em 22 de maio de 2014, no Wayback Machine.. Por Rodrigo Elias. Revista de História, 5 de abril de 2012.