Leucita – Wikipédia, a enciclopédia livre

Leucita

A leucita (grafia no Brasil) ou leucite (grafia no Portugal) é o silicato natural de alumínio e potássio, mineral do grupo dos feldspatóides.

Ocorre em magmas chamados alcalinos onde a proporção de Si em relação ao Al,K e Na, é insuficiente para se formar feldspatos, dando origem a um grupo de minerais chamados feldspatóides, de fórmulas químicas parecidas com a dos feldspatos. Seu nome vem do grego leucos que significa branco, devido à sua cor branca.

Propriedades Físicas
  • Brilho: vítreo
  • Clivagem:indistinta
  • Cor:incolor, cinza,branca, branca cinzenta
  • Fratura: conchoidal
  • Transparência: transparente a translúcida
  • Dureza (Escala de Mohs):6
  • Densidade:2,47g/cm3
  • Hábito:cristalina. Comum como cristais trapezoédricos bem formados
  • Tenacidade: friável
  • Traço: branco
Propriedades Óticas e Cristalográficas
  • Sistema Cristalino: pseudo-isométrica.
  • Sob luz polarizada: isotrópico
  • Índice de refração: n=1.508-1.511.
Propriedades Químicas
  • Classe (Dana): Silicato, tectosilicato
  • Composição: K=17,91%, Al(Si2O6), Si=25,74%, O=43,99%
  • Fórmula Química -KAl(Si2O6)
  • Elementos Químicos: Silício, alumínio, potássio e oxigênio
Outras informações
  • História:
  • Usos: Na indústria do vidro
  • Forma de ocorrência e mineração:comum em rochas alcalinas ricas em potássio
  • Paragênese: Albita e outros feldspatoides
  • IMA: Espécie válida
  • Etimologia:vem do grego leucos, como referência a sua cor comumente branca
  • Outras observações: Em altas temperaturas é isométrica, mas sua estrutura fica instável e se transforma numa estrutura tetragonal, mantendo a forma isométrica trapezoédrica anterior. À medida que a rocha se esfria é comum ocorrer sua transformação numa mistura de nefelina, ortoclásio e analcima, que recebe o nome de pseudo-leucita. Com o intemperismo químico estes cristais são totalmente alterados para caulinitas, mantendo a forma original das pseudo-leucitas ou das leucitas pseudo-isométricas.