Libertação masculina – Wikipédia, a enciclopédia livre

O movimento de libertação masculina é um movimento social que questiona privilégios masculinos, estereótipos e expectativas impostas aos homens, considerados prejudiciais tanto para eles quanto para outros. O movimento entende essas construções sociais como restrições que afetam negativamente não só os homens, mas a sociedade como um todo.[1]

Crítico das restrições socialmente impostas aos homens, o movimento foca em medidas educacionais e práticas destinadas a ajudar os homens, como indivíduos ou como um grupo, a reestruturar positivamente seu comportamento emocional e social. O movimento também defende reformas legais e políticas para lidar com pressões sistêmicas indevidas que afetam os homens.

Os ativistas do movimento em geral simpatizam com pontos de vista feministas, e os dois movimentos frequentemente abordam questões de forma sinérgica e complementar.[2]

O movimento de libertação masculina surge em 1970, a procura de entender como uma sociedade patriarcal também poderia afetar os homens..[3] O movimento surge como uma resposta ao crescimento do feminismo, a contracultura da época, e a revolução sexual da época. Jack Sawyer publica On Male Liberation (Sobre a Liberação Masculina em português), onde discutia as implicações negativas do estereótipo do homem ideal[4]

Movimento Homens, Libertem-se

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Em 2014, o coletivo brasileiro Mo[vi]mento-MG/RJ e o grupo de teatro estadunidense The Living Theatre, de Nova Iorque, lançaram o movimento artístico e social "Homens, Libertem-se/Men Get Free" para a libertação dos homens. Essa libertação seria de forma não opressora às mulheres, pois valores patriarcais e machistas prejudicam e oprimem também os homens, não só as mulheres. No fim do ano de 2014, o movimento lançou uma campanha em referência à queima de sutiãs pela mulheres para a libertação feminina e chamada de "Homem, o que você queimaria?". Dentre as bandeiras pautadas pelo movimento estão questionamentos relacionados sobre:[5][6][7]

Referências

  1. Messner, M. A. (1998). «The limits of "The Male Sex Role": An analysis of the men's liberation and men's rights movements' discourse». Consultado em 08 de setembro de 2024  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. «IDENTIDADE DE GÊNERO MASCULINA: POSSIBILIDADES DE VIOLÊNCIA». Revista Pandora. Março de 2009. Consultado em 11 de julho de 2012. [...]a teoria da libertação masculina, que compreende escapar da ‘violência social’ a qual os homens são expostos na sociedade patriarcal, violência que os obrigam a empreenderem o ‘poder’, a mostrarem-se viris, oprimindo, agredindo e dominando as mulheres. 
  3. Aronowitz, Nona Willis; Dries, Kate (18 de março de 2019). «The 'Men's Liberation' Movement Time Forgot». Vice (em inglês). Consultado em 31 de maio de 2019 
  4. Sawyer, Jack. «On Male Liberation» (em inglês) 
  5. «Pelo direito de broxar, falir e ser sensível, campanha pede que homens libertem-se do machismo». Catraca Livre. 8 de julho de 2014. Consultado em 29 de maio de 2019 
  6. «Homens, Libertem-se: depois das mulheres queimarem sutiãs, agora é a vez dos moços decidirem o que querem queimar». Catraca Livre. 16 de outubro de 2014. Consultado em 29 de maio de 2019 
  7. «Pelo direito de broxar, falir e ser sensível, campanha pede que homens libertem-se do machismo». Geledés. 12 de julho de 2014. Consultado em 29 de maio de 2019 
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