Lino Rossi – Wikipédia, a enciclopédia livre
Lino Rossi | |
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Deputado federal pelo Mato Grosso | |
Período | 1999–2003 2004–2007 |
Vereador de Cuiabá | |
Período | 1 de janeiro de 1997 a 31 de janeiro de 1999 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Laudnir Lino Rossi |
Nascimento | 8 de outubro de 1957 Astorga, Paraná |
Morte | 31 de dezembro de 2021 (64 anos) Cuiabá, Mato Grosso |
Progenitores | Mãe: Alaíde Rabelo Lino Pai: Sebastião José Lino |
Alma mater | Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) |
Cônjuge | Querli Batistelo |
Partido | PDT (1994–1995) PSDB (1995–2004) PSB (2004) PMDB (2004–2005) PP (2005–2021) |
Profissão | Jornalista e político |
Laudnir Lino Rossi, mais conhecido como Lino Rossi (Astorga, 8 de outubro de 1957 — Cuiabá, 31 de dezembro de 2021), foi um jornalista e político brasileiro.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em 8 de outubro de 1957 em Astorga (Paraná), filho de Sebastião José Lino e Alaíde Rabelo Lino.
Foi locutor de rádio ainda em Astorga entre 1972 e 1974, quando se mudou para Ribeirão Preto (SP). Ali trabalhou na rádio Renascença, até 1976. Seguiu dali para a rádio A Voz de Catanduva, onde trabalhou até 1982. Mudou-se então para Goiânia e foi locutor da Rádio Brasil Central ali localizada até 1984, quando passou a trabalhar para a Rádio e TV Tropical de Porangatu (GO). Em 1987, já em Cuiabá (MT), tornou-se locutor e apresentador da Rádio e TV Gazeta.[2]
Filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) nos anos de 1994 e 1995. Neste último ano, transferiu-se para o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), por cuja legenda concorreu às eleições municipais de Cuiabá em 1996, elegendo-se vereador.[3]
Em 1998, candidatou-se com sucesso ao cargo de deputado federal pelo Mato Grosso, na legenda do PSDB. Não teve o mesmo resultado, porém nas eleições de 2002, quando tentou a reeleição, tendo obtido apenas uma suplência. Assumiria o cargo novamente em 2004, ano em que se filiou, primeiro ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e, em seguida, ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Já no ano seguinte, mudaria novamente de partido, filiando-se ao Partido Progressista (PP).[4]
Em 2006, seu nome foi envolvido nas investigações da Polícia Federal sobre o chamado caso da máfia dos sanguessugas: um esquema de compra de ambulâncias com valor superfaturado em até 120%, propiciado por emendas orçamentárias individuais de deputados federais. Foi acusado de aliciar colegas para o esquema. Mesmo negando as acusações, o deputado afirmou manter laços de amizade com a família Vedoin, proprietária da empresa Planam, articuladora do esquema de propinas.
Foi membro titular de comissões permanentes como as de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Constituição e Justiça e Cidadania, Defesa do Consumidor e Meio Ambiente, entre outras.
Não se candidatou à reeleição em 2006, deixando a Câmara ao final do mandato, em janeiro de 2007.
No mesmo ano, o ex-deputado foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de ter recebido propina da chamada máfia dos sanguessugas, mas logo em seguida passou a responder em liberdade, aguardando o desfecho da investigação. Em janeiro de 2013, foi novamente condenado a cerca de três anos e de reclusão domiciliar e pagamento de multa, desta vez pelo crime de sonegação.
Fez curso de jornalismo na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) de 1999 a 2001, sem concluí-lo, contudo.
Casou-se com Querli Batistelo.[4]
Morte
[editar | editar código-fonte]Lino foi internado na madrugada do dia 31 de dezembro de 2021 para o tratamento de uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, mas veio a falecer na noite do mesmo dia. Ele tinha 64 anos de idade.[5]
Referências
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ROSSI, Lino». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 6 de janeiro de 2022
- ↑ «Prefeitura de Cuiabá | Prefeito Emanuel Pinheiro lamenta morte de Lino Rossi e destaca ética de um dos maiores profissionais da comunicação de Mato Grosso». Prefeitura de Cuiabá | Prefeito Emanuel Pinheiro lamenta morte de Lino Rossi e destaca ética de um dos maiores profissionais da comunicação de Mato Grosso. Consultado em 6 de janeiro de 2022
- ↑ «MidiaNews | Morre em Cuiabá o ex-deputado e radialista Lino Rossi, 64 anos». MidiaNews. 1 de janeiro de 2022. Consultado em 6 de janeiro de 2022
- ↑ a b «Morre o radialista e ex-deputado federal mato-grossense Lino Rossi; governo manifesta pesar». Só Notícias. 31 de dezembro de 2021. Consultado em 6 de janeiro de 2022
- ↑ «Jornalista e ex-deputado federal Lino Rossi morre aos 64 anos». G1. Consultado em 6 de janeiro de 2022