Lope Íñiguez – Wikipédia, a enciclopédia livre
Lope Íñiguez | |
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Senhor da Biscaia | |
Predecessor | Íñigo Lopes |
Sucessor | Diego Lopes I de Haro |
Morte | 1093 |
Pai | Íñigo Lopes |
Mãe | Toda Fortunes (Ortiz) |
Lope Íñiguez (ca.1050-1093), foi o segundo señor de Biscaia depois da morte de seu pai Íñigo Lopes em 1076.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Como o filho primogénito de Íñigo López, sucedeu a seu pai como tenente e senhor de Biscaia. Antes dessa data, ocupou vários cargos palatinos entre 1061 e 1067 na corte do rei Sancho Garcês IV de Pamplona.[2] Âparece em 1063 na documentação do Mosteiro de San Prudencio de Monte Laturce, confirmando como tenente em Nájera. Figura depois repetidamente confirmando diplomas reais, incluindo um deles em 1074 quando o rei Sancho IV faz uma doação ao mosteiro de Valvanera, assinando como tenente em Alberite.
A 4 de julho de 1076, Sancho IV, chamado "el de Peñalén" foi assassinado por seus irmãos e Sancho I de Aragão e Afonso VI de Leão e Castela repartieron-se o reino do falecido rei de Pamplona.[2] Lope Íñiguez com seu pai, sogro e outros magnatas juraram lealdade ao rei de Castela e Leão.[3][4]Lope assumiu o goberno das tenências de Álava (1081), Biscaia e Guipúscoa (1082),[4][5]enquanto o governo das terras riojanas incluindo Nájera, foi encomendadou ao conde Garcia Ordonhes,[6][7] casado com Urraca, irmã do difunto rei Sancho IV .[8] Após a morte de seu pai Lope Íñiguez e do conde Garcia Ordonhes na Batalha de Uclés em 1108, Diego, o filho primogênito de Lope Íñiguez recuperou a importante tenência de Nájera e de Grañón em 1109.[7] Em 1085, Lope Íñiguez tomou parte na conquista de Toledo.
Matrimónio e descendência
[editar | editar código-fonte]Casou antes de 1069 con Ticlo Díaz, filha do importante magnata castelhano Diego Alvares de Oca.[9]Uma irmã de Ticlo, chamada Elvira, foi a esposa do conde Gonçalo Salvadores, com quem Lope Íñiguez teve uma relação estreita devido aos seus interesses comuns e o apoio de ambos ao rei Afonso VI.[10] Os filhos deste matrimónio foram: [a]
- Diego Lopes sucedeu a seu pai no senhorio.[11] Foi nomeado como seu avô materno, um nome perpetuado entre seus descendentes.[7]
- Sancho Lopes, senhor de Poza.[12][b]
- Toda Lopez (m. dezembro de 1121),[13] esposa de Lope Gonçalves,[11] filho de Gonçalo Alvares e Leguntia Gonçalves, tenente em Estíbaliz[c] e em Buradón, e um dos barões de Álava. Maria Lopes, filha deste casamento, foi a esposa de um Fortunio Sanches.
- Sancha Lopes[11]
- Teresa Lopes que casou duas vezes: com um Lope com quem teve um filho chamado Garcia Lopes, e depois com Garcia Sanches, chamado de Zurbano.[14][d]
Notas
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Lope Íñiguez», especificamente 66747695 desta versão.
- [a] ^ Em 1093, Ticlo fez uma doação ao mosteiro de San Millán de Suso, confirmando Diego Lopes e suos irmãos Sancho, Toda, Sancha e Teresa, e suo cunhado Lope Gonçalves.
- [b] ^ Em 1094, um ano depois da morte de seu pai, Sancho liderou uma expedição que não teve êxito por Álava e La Rioja contra o rei Sancho I de Aragão.Cfr. Balparda de las Herrerías (1933-34), p. 291.
- [c] ^ O governo militar de Álava estaba dividido em duas praças de armas; Estíbaliz, onde dominaba Lope Gonçalvez, e Divina, governada por Diego Sanches. No foi até depois da morte de Lope Gonçalves, o esposo de Toda, que suo cunhado Diego governou a tenência de Álava.Cfr.Balparda de las Herrerías (1933-34), pp. 293-294.
Referências
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, p. 181.
- ↑ a b Baury 2011, p. 56.
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, pp. 257-258.
- ↑ a b Martín Duque 2003, p. 899.
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, pp. 258 e 280.
- ↑ Martín Duque 2002, p. 899.
- ↑ a b c Baury 2011, p. 57.
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, p. 258.
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, pp. 257 e 259.
- ↑ Sánchez de Mora 1998, p. 46, Tomo I.
- ↑ a b c Balparda de las Herrerías 1933-34, p. 293.
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, p. 291 e 293.
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, pp. 293-294.
- ↑ Balparda de las Herrerías 1933-34, pp. 260-61, notas 215 e 216, e 293.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Balparda de las Herrerías, Gregorio (1933–1934). Historia crítica de Biscaia e sus fueros. T. II, Libro 3, El primer fuero de Biscaia, el de los señores (em espanhol). Bilbao: Imprenta Mayli. OCLC 634212337
- Baury, Ghislain (2011). «Los ricoshombres e el rei em Castilla: El linaje Haro, 1076-1322». Territorio, Sociedad, e Poder: Revista de Estudios Medievales (Universidad de Oviedo) (em espanhol) (6): 53-72. ISSN 1886-1121
- Canal Sánchez-Pagín, José María (1995). «La Casa de Haro em León e Castilla durante el siglo XII: Nuevas conclusiones». Anuario de Estudios Medievales (em espanhol) (25): 3-38. ISSN 0066-5061
- Ledesma Rubio, María Luisa (1989). Cartulario de San Millán de la Cogolla (1076-1200) (em espanhol). Zaragoza: Anubar Ediciones. ISBN 84-7013-235-0
- Martín Duque, Ángel J. (2002). «Vasconia em la alta edad media: somera aproximación histórica». Pamplona. Príncipe de Viana (em espanhol) (227): 871-908. ISSN 0032-8472
- Pescador Medrano, Aitor (1999). «Tenentes e tenencias del Reino de Pamplona em Álava, Biscaia, Guipúscoa, La Rioja e Castilla (1004-1076)» (PDF). Vasconia: Cuadernos de historia-geografía (em espanhol) (29): 107-144. ISSN 1136-6834
- Sánchez de Mora, Antonio (2003). La nobleza castellana em la plena Edad Media: el linaje de Lara. Tesis doctoral. Universidad de Sevilla (em espanhol). Sevilha: [s.n.]
- Ubieto Arteta, Antonio (1976). Cartulario de San Millán de la Cogolla (759-1076) (em espanhol). Zaragoza: Anubar Ediciones. ISBN 84-7013-082-X