Luís Cardoso de Noronha – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Luís Cardoso de Noronha | |
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Luís Cardoso com uma jovem timorense em Lisboa | |
Nascimento | 8 de dezembro de 1958 (65 anos) Cailaco, Bobonaro, Timor português |
Nacionalidade | timorense |
Ocupação | Escritor |
Género literário | Romance, conto |
Magnum opus | Réquiem para o navegador solitário (2010) |
Luís Cardoso de Noronha (8 de dezembro de 1958) é um dos mais importantes escritores timorenses. Nasceu em Cailaco, vila do interior de Timor-Leste.
Como o seu pai era falante de mambai e a sua mãe de lacló, em casa adoptaram como língua corrente o tétum-praça. Luís Cardoso estudou nos colégios missionários de Soibada, Fuiloro e no Seminário de Dare. Quando se deu a revolução do 25 de Abril de 1974 em Portugal frequentava o Liceu Dr. Francisco Machado em Díli, vindo posteriormente a prosseguir os seus estudos em Portugal.
Não esteve presente na guerra civil e na posterior invasão indonésia, tendo concluído os seus estudos, no exílio. Formou-se em Silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, onde tomou conhecimento das obras científicas e poéticas de Ruy Cinatti que o ajudaram a fazer a viagem de regresso ao mundo físico e sobrenatural de Timor-Leste.
Desempenhou as funções de representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere, entre outras actividades como as de contador de histórias timorenses, cronista da revista Fórum Estudante e professor de Tétum e Língua Portuguesa nos cursos de formação especial para timorenses.
Obras
[editar | editar código-fonte]- Crónica de uma travessia – A época do ai-dik-funam (1997)
- Olhos de Coruja, Olhos de Gato Bravo (2001)
- A última morte do Coronel Santiago (2003)
- Requiem para o navegador solitário (2007)
- O ano em que Pigafetta completou a circum-navegação (2013).
Para onde vão os gatos quando morrem?
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- A língua da travessia
- Esperança, João Paulo et al. - O que é a lusofonia - Saida maka luzofonia. Díli, Instituto Camões, 2005