Lucy Geisel – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lucy Geisel
Lucy Geisel
30.ª Primeira-dama do Brasil
Período 15 de março de 1974
até 15 de março de 1979
Presidente Ernesto Geisel
Antecessor(a) Scylla Médici
Sucessor(a) Dulce Figueiredo
Dados pessoais
Nome completo Lucy Markus Geisel
Nascimento 24 de novembro de 1917
Estrela, Rio Grande do Sul
Morte 3 de março de 2000 (82 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Joana Beckmann Markus
Pai: Augusto Frederico Markus
Cônjuge Ernesto Geisel (c. 1940; v. 1996)
Filhos(as) Orlando (n. 1940)
Amália Lucy (n. 1945)

Lucy Markus Geisel GCorCP (Estrela, 24 de novembro de 1917Rio de Janeiro, 3 de março de 2000) foi a esposa de Ernesto Geisel, o 29.º presidente do Brasil, e exerceu o papel de primeira-dama do país de 1974 a 1979. Durante o governo de seu marido, Lucy teve uma presença discreta, mas ainda assim desempenhou funções tradicionais ligadas ao papel de primeira-dama, apoiando atividades sociais e caritativas.

Lucy Geisel foi conhecida por sua dedicação a causas de assistência social e pela seriedade com que encarou o papel de primeira-dama. No período em que Ernesto Geisel liderou o país, Lucy esteve à frente da Legião Brasileira de Assistência (LBA), instituição destinada a apoiar populações carentes, e participou de ações voltadas para o desenvolvimento social em um contexto de regime militar. Sua atuação discreta, mas comprometida, a consolidou como uma figura respeitada, que mantinha um perfil reservado, mas se dedicava ao serviço público e ao apoio das atividades do governo.

Lucy por volta de 1955.

Lucy Markus nasceu em 24 de novembro de 1917, em Estrela, no Rio Grande do Sul, em uma família de ascendência alemã e forte tradição luterana. Era a filha mais velha de Augusto Frederico Markus, coronel do Exército Brasileiro, e Joana Beckmann Markus. Augusto Markus, além de sua carreira militar, foi prefeito de Estrela em três mandatos, consolidando a influência pública e política da família na região. Lucy teve três irmãos: Osmar Augusto Markus, Bruno Markus e Ruthi Markus.[1]

Após se formar como professora primária em Cachoeira do Sul, Lucy começou a namorar Ernesto Geisel, seu primo-irmão, em 1939.[2] Ernesto, então militar em ascensão, era filho de Lídia Beckmann, irmã de sua mãe, e, em um costume familiar, pediu que seu irmão Bernardo fizesse o pedido de casamento formal em seu nome.[3] Lucy e Ernesto casaram-se em 10 de janeiro de 1940. O casal teve dois filhos: Orlando, nascido em novembro de 1940,[4] que faleceu tragicamente aos 16 anos em um acidente ferroviário; e Amália Lucy, nascida em 1945, que seguiu carreira como antropóloga.[5]

Primeira-dama do Brasil

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Lucy Geisel assumiu o papel de primeira-dama do Brasil em 15 de março de 1974, sucedendo Scylla Médici, esposa do então presidente Emílio Garrastazu Médici. Na época, Lucy tinha 56 anos e era conhecida por sua discrição. Durante o período em que ocupou o posto, Lucy evitou o destaque público, preferindo uma presença mais reservada e limitada a eventos oficiais específicos, onde era vista principalmente em recepções e visitas cerimoniais. Suas atividades incluíam a realização de encontros informais, como chás com as esposas de militares, além de um papel atencioso no acompanhamento da dieta do presidente Geisel.[6]

Lucy com sua filha Amália Lucy e o presidente Geisel, na biblioteca do Palácio da Alvorada.

Em suas poucas viagens e eventos públicos, Lucy representava o Brasil de maneira discreta. Em fevereiro de 1975, acompanhou o presidente Geisel a Fortaleza, no Ceará,[7] onde foi recebida com honras e visitou a Casa da tia Julia ao lado de Marieta Cals de Oliveira, então primeira-dama do estado.[8] Em outubro do mesmo ano, participou de uma visita à Comunidade Evangélica Luterana de Curitiba, fortalecendo o vínculo cultural com suas raízes luteranas e reforçando a presença de comunidades germânicas e protestantes no Brasil.[9]

Outro momento importante ocorreu em fevereiro de 1976, quando Lucy viajou a Goiânia e foi recebida por Lúcia Vânia, primeira-dama do estado de Goiás. Durante sua visita, conheceu a Casa do Artesanato, onde promoveu a importância das tradições culturais brasileiras e o trabalho das artesãs, valorizando o artesanato regional em uma época em que o país buscava exaltar a sua diversidade cultural.[10][11]

Uma das ocasiões de maior visibilidade internacional foi a visita do presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, e sua esposa Rosalynn Carter, ao Brasil, em março de 1978. A visita, de grande significado diplomático, ocorreu em um momento em que o governo Geisel buscava fortalecer as relações com os Estados Unidos, enquanto mantinha uma política de maior autonomia em relação à influência norte-americana na América Latina. Lucy desempenhou seu papel em eventos protocolares e de recepção, acompanhando Rosalynn Carter em compromissos oficiais e simbolizando o desejo de diálogo entre as duas nações, em um contexto onde a política externa brasileira ensaiava uma posição mais independente no cenário global.[12]

Viagens oficiais

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Em 22 de maio de 1974, Lucy Geisel acompanhou o presidente Ernesto Geisel em uma viagem oficial à Bolívia, marcando uma das primeiras visitas diplomáticas do governo Geisel ao exterior. O casal presidencial brasileiro foi recebido pelo presidente boliviano Hugo Banzer e sua esposa, Yolanda Prada de Banzer, em uma cerimônia que destacou os laços diplomáticos entre os dois países sul-americanos. Esta visita ocorreu em um período em que o Brasil buscava fortalecer suas relações com os vizinhos da América do Sul, promovendo cooperação regional em uma época de governos militares na América Latina. Durante o encontro, foram discutidos temas de interesse mútuo, incluindo iniciativas de desenvolvimento econômico, questões de segurança e colaborações energéticas. A presença de Lucy Geisel contribuiu para reforçar o protocolo e a representação brasileira, refletindo a postura diplomática e moderada do governo brasileiro na região.[13]

Fotografia oficial do casal Geisel na Presidência da República.

Entre os dias 3 e 5 de dezembro de 1975, o casal Geisel realizou uma visita oficial ao Paraguai, sendo recebidos pelo presidente Alfredo Stroessner e sua esposa, Ligia Stroessner. A visita fez parte de uma série de encontros diplomáticos promovidos pelo governo brasileiro, voltados a fortalecer as relações com os países vizinhos da América do Sul. Durante essa visita, os presidentes e suas delegações abordaram temas de interesse estratégico, incluindo cooperação em segurança e desenvolvimento econômico, além de projetos de infraestrutura, que foram considerados fundamentais para o desenvolvimento regional. A visita ao Paraguai também teve uma forte ênfase na integração e no apoio mútuo entre os governos, marcando um momento de reafirmação das relações bilaterais em meio ao contexto político da época.[14][15]

Entre os dias 26 e 28 de abril de 1976, Lucy Geisel acompanhou o presidente Ernesto Geisel em uma viagem oficial à França, a convite do presidente Valéry Giscard d'Estaing. Essa visita teve como objetivo fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e França, marcando um momento significativo na diplomacia dos dois países. Durante a estadia, a comitiva brasileira participou de diversas reuniões e eventos oficiais, onde foram discutidos temas como comércio, tecnologia e cooperação cultural. A visita também destacou a importância das relações entre as duas nações em um contexto global, especialmente considerando os desafios políticos e econômicos da época. A viagem à França foi um passo importante na busca por maior proximidade com os países europeus, destacando a relevância do Brasil no cenário internacional durante a presidência de Ernesto Geisel.[16][17]

Em maio de 1976, Lucy Geisel acompanhou o presidente Ernesto Geisel em uma visita oficial de quatro dias ao Reino Unido. Essa viagem foi marcada pela histórica recepção do casal presidencial brasileiro pela Rainha Elizabeth II e pelo Príncipe Phillip, Duque de Edimburgo. Este evento foi particularmente significativo, pois representou a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro ao Reino Unido, ocorrendo após a visita da monarca ao Brasil em 1968. A visita teve como objetivo fortalecer as relações diplomáticas e comerciais entre os dois países, em um contexto onde o Brasil buscava expandir sua influência no cenário internacional. Durante a estadia, foram realizadas diversas reuniões e eventos oficiais, onde questões como comércio, investimentos e colaboração em áreas como ciência e cultura foram discutidas. Lucy Geisel, como primeira-dama, também participou de atividades sociais e culturais, reforçando a imagem do Brasil no exterior e promovendo o intercâmbio cultural entre as duas nações. A visita ao Reino Unido foi um marco nas relações Brasil-Reino Unido e destacou a importância da diplomacia cultural e política durante o governo de Geisel, refletindo um esforço contínuo para estabelecer o Brasil como um parceiro relevante nas relações internacionais.[18]

Vestido de Lucy Geisel.

Em setembro de 1976, Lucy Geisel e o presidente Ernesto Geisel realizaram uma visita oficial ao Japão, onde foram recebidos pelo Imperador Hirohito e pela Imperatriz Nagako. A visita teve como propósito fortalecer os laços diplomáticos e culturais entre o Brasil e o Japão, países que, na época, buscavam expandir suas relações bilaterais.[19][20] Durante a estadia, o casal presidencial brasileiro foi hospedado no Palácio Akasaka, uma das residências oficiais da família imperial japonesa. Uma das ocasiões mais marcantes da visita foi o banquete oferecido em homenagem ao casal imperial e a autoridades japonesas, que simbolizou a amizade e cooperação entre os dois países.[21] Como parte dos costumes de hospitalidade da cultura japonesa, Lucy Geisel recebeu presentes especiais dos Imperadores: um elegante porta-jóias de esmalte Shippo e um corte de seda feita com fios produzidos pelos bichos-de-seda de criação particular de Hirohito. Esses presentes refletiram a tradição de troca de dádivas entre líderes e também evidenciaram a apreciação e o respeito mútuo entre as nações.[22]

Entre os dias 14 e 19 de janeiro de 1978, Lucy e Ernesto Geisel realizaram uma visita oficial ao México, onde foram recebidos pelo Presidente José López Portillo e pela primeira-dama Carmen Romano. Essa visita tinha como objetivo estreitar as relações diplomáticas e econômicas entre o Brasil e o México, dois países latino-americanos com laços históricos e culturais significativos.[23] Durante a estadia, o casal presidencial brasileiro teve a oportunidade de explorar as ricas tradições e patrimônios culturais do México, incluindo uma visita às impressionantes ruínas de San Juan de Teotihuacan, que são vestígios da antiga civilização asteca. Este sítio arqueológico é conhecido por suas pirâmides monumentais, especialmente a Pirâmide do Sol e a Pirâmide da Lua, que atraem visitantes de todo o mundo em busca de compreender a história pré-colombiana da região. Como parte das festividades, os Geisel foram convidados a um jantar especial no Palácio de Belas Artes, onde tiveram a oportunidade de assistir ao Balé Folclórico do México. Essa apresentação foi uma celebração vibrante da cultura mexicana, com danças e músicas que refletem a diversidade e a riqueza das tradições populares do país.[24]

Em 25 de janeiro de 1978, Lucy Geisel e seu marido, o então presidente do Brasil, Ernesto Geisel, realizaram uma viagem oficial ao Uruguai, acompanhados pela filha Amália Lucy. O casal foi recebido pelo presidente uruguaio Aparicio Méndez e pela primeira-dama Blanca Méndez, marcando uma importante ocasião diplomática entre os dois países sul-americanos. Durante a visita, Lucy e Amália foram recebidas na Residência Oficial Suarez y Reyes por Blanca Méndez. Essa recepção foi uma oportunidade para fortalecer os laços de amizade e cooperação entre as primeiras-damas, além de fomentar a troca cultural entre Brasil e Uruguai. À noite, as autoridades brasileiras participaram de uma recepção no Palácio Legislativo, onde puderam interagir com representantes do governo uruguaio e outras personalidades locais. No dia seguinte, 26 de janeiro, as primeiras-damas realizaram uma série de atividades na cidade de Montevidéu. Elas participaram de um almoço no Clube de Golfe, onde foram acompanhadas pelas esposas dos comandantes-em-chefe do Uruguai, promovendo um ambiente de camaradagem e amizade entre as famílias das lideranças políticas. Durante o passeio, também visitaram o Museu del Cabildo, onde puderam explorar a rica história e a cultura do Uruguai, destacando a importância do patrimônio histórico para a identidade nacional.[25][26]

Após a presidência do marido

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Em 15 de março de 1979, Ernesto Geisel encerrou seu mandato presidencial, nomeando o general João Figueiredo como seu sucessor. Dulce Figueiredo, esposa de Figueiredo, tornou-se a nova primeira-dama do Brasil, sucedendo Lucy Geisel em um período marcado por transições políticas e sociais no país.

Após a presidência, o casal Geisel optou por dividir seu tempo entre o apartamento que mantinham no Edifício Debret,[27] localizado no bairro Ipanema, no Rio de Janeiro, e uma propriedade campestre em Teresópolis, conhecida como Sítio dos Cinamomos. Este sítio havia sido adquirido antes de Geisel assumir a presidência e representava um espaço de tranquilidade e lazer para a família, longe das pressões políticas do Palácio do Planalto.[28]

A propriedade em Teresópolis tinha grande significado para os Geisel, pois oferecia um refúgio em meio à natureza, permitindo-lhes desfrutar de momentos de descanso e convivência familiar. Após a morte de Ernesto Geisel, sua filha Amália tomou a decisão de vender o sítio, encerrando um capítulo importante na vida da família, que havia sido associado a memórias de férias e reuniões familiares ao longo dos anos.

Centro Social Lucy Geisel

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Em 10 de outubro de 1979, meses após a saída de Ernesto Geisel da presidência, Lucy Geisel participou, junto com seu marido e o então governador do Paraná, Ney Braga, da inauguração do Centro Social Urbano Dona Lucy Geisel, localizado em Arapongas, no norte do Paraná. Este centro foi idealizado pela prefeitura municipal e teve um custo de 13 milhões de cruzeiros.[29]

A decisão do prefeito Antônio Grassano Júnior, do ARENA, de homenagear Lucy Geisel ao nomear o centro social com seu nome gerou controvérsia entre os políticos do MDB, que contestaram a legalidade da homenagem. O vereador Reinaldo Soares de Souza (MDB) apresentou um projeto de lei um dia antes do evento, argumentando que a placa de bronze com o nome da ex-primeira-dama foi instalada sem a autorização da Câmara Municipal. Ele também citou um decreto assinado por Geisel em setembro de 1977, que proibia que obras financiadas com verbas públicas recebesse o nome de pessoas vivas.

Apesar da polêmica, Ernesto Geisel fez um discurso durante a inauguração, elogiando a esposa e ressaltando que a homenagem era merecida devido ao seu trabalho em prol de pessoas carentes, que muitas vezes ocorria "sem publicidade". Essa declaração reflete o papel de Lucy Geisel durante e após o mandato de seu marido, onde, mesmo com um perfil discreto, ela se envolveu em iniciativas sociais que contribuíram para o bem-estar da comunidade.

Lucy Geisel ficou viúva em setembro de 1996, aos setenta e oito anos, após a morte de seu marido, Ernesto Geisel, que faleceu de câncer em uma clínica particular na Gávea, onde estava internado por vinte e um dias devido a uma infecção pulmonar.[30] A morte de Geisel foi um evento significativo na história política do Brasil, e sua esposa recebeu uma carta de condolências do então presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi entregue pessoalmente por seu vice, Marco Maciel.

O velório de Ernesto Geisel ocorreu no Palácio das Laranjeiras, um espaço tradicional que recebeu diversas figuras políticas ao longo dos anos. Após as cerimônias de despedida, o corpo de Geisel foi sepultado no Cemitério São João Batista, localizado no Rio de Janeiro. A morte de Geisel e a subsequente ausência de Lucy na vida pública marcaram o fim de uma era política no Brasil, na qual o casal teve um papel proeminente e discreto, respectivamente. Lucy Geisel se afastou das atenções da mídia, vivendo os últimos anos de sua vida longe do cenário político, mas sempre lembrada por seu papel como primeira-dama durante um período conturbado da história do país.

Lucy Geisel faleceu aos oitenta e dois anos de idade em um trágico acidente de carro, ocorrido por volta das 7h da manhã no cruzamento da Avenida Epitácio Pessoa com a Rua Aníbal de Mendonça, nas proximidades da Lagoa Rodrigo de Freitas. Na ocasião, ela estava acompanhada de sua filha Amália e do motorista do veículo, um Volkswagen Santana vermelho. O acidente foi provocado quando a lateral traseira do Santana foi atingida por um Fiat Fiorino azul, cujo motorista supostamente desrespeitou o sinal vermelho.[31]

Ambos os motoristas sofreram ferimentos não fatais e foram levados ao Hospital Miguel Couto, enquanto Amália Geisel não foi ferida. Lucy, no entanto, necessitou de socorro imediato no local, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, sendo declarada morta às 8h20.[32]

Após a necropsia realizada no Instituto Médico Legal (IML), o corpo da ex-primeira-dama foi sepultado no Cemitério São João Batista, ao lado do de seu marido, Ernesto Geisel, no dia 4 de março de 2000.[33][34] Em 2003, os restos mortais de Lucy e Ernesto foram transferidos para o Cemitério Evangélico de Porto Alegre, onde também estão sepultados outros membros da família, marcando o fim de uma linhagem que teve um impacto significativo na história política do Brasil. A morte de Lucy Geisel foi amplamente lamentada, refletindo o respeito e a admiração que muitos tinham por sua figura discreta, mas influente, durante e após seu tempo como primeira-dama.[35]

Condecorações

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Insígma País Honra Data
Japão Grande Cordão da Ordem da Coroa Preciosa, concedida pelo Imperador Hirohito do Japão. 16 de setembro de 1976.[36]

Referências

  1. «AEPAN - Presidente Ernesto Geisel». Nossadica.com.br. Consultado em 13 de dezembro de 2010 
  2. http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/5o-encontro-2007-1/A%20propaganda%20ideologica%20sobre%20Ernesto%20Geisel%20em%20Manchete%20e%20Veja.pdf
  3. https://dspace.stm.jus.br/bitstream/handle/123456789/58456/Exposi%C3%A7%C3%A3o%20Ernesto%20Geisel_final.pdf?sequence=4&isAllowed=y
  4. Veja (15 de março de 2000). «Morte de Lucy Markus Geisel». Veja. Consultado em 13 de dezembro de 2010 
  5. «Morre Amália Lucy Geisel, única filha do ex-presidente da República Ernesto Geisel - Metro 1». Morre Amália Lucy Geisel, única filha do ex-presidente da República Ernesto Geisel - Metro 1. Consultado em 8 de janeiro de 2023 
  6. Terra. «Lucy Geisel». Terra Networks. Consultado em 13 de dezembro de 2010 
  7. «Geisel em Fortaleza». www20.opovo.com.br. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  8. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Lucy Geisel, Marieta Cals de Oliveira e outros em visita a "Casa da tia Julia".». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  9. CPDOC - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - Lucy Geisel, Amália Lucy Geisel e outros em visita à Comunidade Evangélica Luterana de Curitiba
  10. Vânia, Lúcia (16 de agosto de 2011), Visita de Lucy e Geisel - Goiânia, consultado em 2 de agosto de 2019 
  11. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ernesto Geisel, Lucy Geisel, Amália Lucy Geisel e outros em viagem a Goiás.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  12. «Há 35 anos, presidente Jimmy Carter visitava o Brasil - noticias - Estadao.com.br - Acervo». Estadão - Acervo. Consultado em 21 de outubro de 2019 
  13. CPDOC - Fundação Getúlio Vargas. Ernesto Geisel, Lucy Geisel, Amália Lucy Geisel, Antônio Azeredo da Silveira e outro em viagem à Bolívia.
  14. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ernesto Geisel, Lucy Geisel, Antônio Azeredo da Silveira, Nei Braga e outros em viagem ao Paraguai.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  15. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ernesto Geisel, Lucy Geisel, Antônio Azeredo da Silveira, Nei Braga, Mário Henrique Simonsen e outros em viagem ao Paraguai.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  16. http://www.funag.gov.br/chdd/images/Resenhas/RPEB_9_abr_mai_jun_1976.pdf
  17. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ernesto Geisel, Lucy Geisel e outros em viagem à França.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  18. «A pompa da Corte inglesa na recepção a Geisel». www20.opovo.com.br. 5 de maio de 2016. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  19. Biblioteca do Presidente. Viagem do Presidente Geisel ao Japão. Registro Histórico. Repercussões. Assessoria de Relações Públicas da Presidência da República. Setembro, 1976.
  20. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ernesto Geisel, Lucy Geisel e outros em viagem ao Japão.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  21. http://memoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1976_00163.pdf
  22. http://memoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1976_00162.pdf
  23. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ernesto Geisel, Lucy Geisel e outros em viagem ao México.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  24. http://memoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1978_00281.pdf
  25. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ernesto Geisel, Lucy Geisel e outros em visita oficial ao Uruguai.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 2 de agosto de 2019 
  26. http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/geisel/viagem-do-pr-geisel-ao-uruguai
  27. FRAGA, Plínio. "Tancredo Neves, o príncipe civil". Editora Objetiva
  28. Folha de S.Paulo. Patrimônios presidenciais, por Mário Sergio Conti. 02/02/2016
  29. Jornal da República, 11 de outubro de 1979. Geisel no Paraná. O ex-presidente não estava num bom dia. Pág. 5
  30. «Folha de S.Paulo - Presidente Geisel morre aos 88 anos, vítima de câncer - 13/9/1996». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  31. «Folha de S.Paulo - Memória: Acidente de carro no Rio mata viúva do presidente Geisel - 04/03/2000». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  32. «UOL - Folha Online - Lucy Geisel morre em acidente no Rio de Janeiro 03/03/2000 11h07». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  33. «Lucy Geisel morreu de hemorragia interna, diz médico - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: nacional». Jornal Diário do Grande ABC. 3 de março de 2000. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  34. «FHC e Ruth enviam condolências à família Geisel - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: nacional». Jornal Diário do Grande ABC. 3 de março de 2000. Consultado em 4 de novembro de 2024 
  35. «Acidente automobilístico no Rio mata Lucy Geisel». Universo Online. Consultado em 13 de dezembro de 2010 
  36. [Biblioteca do Presidente. Viagem do Presidente Geisel ao Japão. Registro Histórico. Repercussões. Assessoria de Relações Públicas da Presidência da República. Setembro, 1976. Página 10]

Ligações externas

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