Mário Ferreira Duarte – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mário Ferreira Duarte
Nascimento Anadia
Cidadania Portugal
Ocupação futebolista, tenista (en), nadador (en), atirador desportivo (en), golfista (en) e dirigente desportivo (d)

Mário Ferreira Duarte (Anadia, Arcos, 7 de Abril de 1869 - Aveiro, 9 de Dezembro de 1939) foi um desportista e dirigente desportivo português.

Filho de Júlio César Ferreira Duarte (Anadia, Moita, 27 de Agosto de 1840 - ?) e de sua mulher Carolina Maria da Conceição Simões de Pina (Anadia, Moita, 23 de Setembro de 1838 - ?).

Funcionário de Finanças e um dos mais completos desportistas que têm havido em Portugal, nasceu em Anadia (1869) passando a residir em Aveiro, após o casamento com uma baronesa local, aos 23 anos (1892). Tornou-se um “sportsman” praticante ecléctico que era conhecido por dominar vários desportos e conviver com a nobreza de Lisboa. Vencedor de provas em ciclismo, tiro, natação, hipismo, esgrima, ténis, remo e vela, também foi cavaleiro tauromáquico, jogou golfe e futebol. Capitaneou uma “célebre” equipa de Aveiro” do Ginásio Aveirense, fundado em 1893, que defrontou na cidade do Porto, no Campo Alegre, a poderosa equipa de futebol do Real Velo Clube, em 1897. No século XX, Mário Duarte foi convidado a chefiar, como dirigente, em 1913 (aos 44 anos) a delegação de futebol de Lisboa (AFL) que se deslocou ao Brasil e foi o principal impulsionador da fundação da Associação de Futebol de Aveiro (em 22 de Setembro de 1924). Patrocinou um clube local, com o seu nome, no sentido de promover o futebol entre a sociedade aveirense, face a outras localidades como Espinho, Ovar, Ílhavo, São João da Madeira ou Oliveira de Azeméis, por exemplo.[1]

Introduziu, com Guilherme Pinto Basto, várias modalidades desportivas em Portugal, e deu o seu nome ao antigo Estádio Municipal de Aveiro do Sport Clube Beira Mar de Aveiro. Foi também notável dirigente desportivo e presidiu durante muitos anos ao Congresso da Federação Portuguesa de Futebol.[2][3]

Casamento e descendência

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Casou a 18 de Fevereiro de 1900 com Maria Teresa de Faria e Melo (Lisboa, 7 de Julho de 1871 - Aveiro, 3 de Novembro de 1929), 1.ª Baronesa da Recosta,[2][4] da qual teve três filhos:

Referências

  1. «A Aveiro Vermelha». em-defesa-do-benfica.blogspot.com 
  2. a b "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zuquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, pp. 188 e 189
  3. «Cache». Prof2000.pt 
  4. "Anuário da Nobreza de Portugal - 1985", Direção de Manuel de Mello Corrêa, Instituto Português de Heráldica, 1.ª Edição, Lisboa, 1985, Tomo II, pp. 734 e 735