Mago – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Mago (desambiguação).
Sacerdotes zoroastristas (magos) portando barsoms. Estatuetas do Tesouro do Oxo do Império Aquemênida, século IV a.C.

Mago (em latim: magus; em grego clássico: μάγος; romaniz.: mágos; em acádio: maguš; em persa antigo: magu-; em parta: mgw) é o título que designa os sacerdotes zoroastristas nos Impérios Medo, Aquemênida, Arsácida e Sassânida. Sob os sassânidas, o sacerdote superior ainda utilizava o título de mobede (em persa médio: mowbed; em persa antigo: <* magu-pati-; lit. "chefe dos magos") ou magopetes (em armênio: magpet). Na inscrição Feitos do Divino Sapor, o Sapor I (r. 240–270) chamou seus sacerdotes de antropo mago (em grego clássico: ανθρωποις μαγοις; romaniz.: anthropois magois) e mgwGBRʾ.[1]

Devido ao exotismo dos ritos religiosos persas para gregos e posteriormente romanos, o termo "mago" foi assimilado passando a se referir também ao mágico (daí derivando-se a palavra mageia) e foi constituinte do imaginário de magia no mundo greco-romano.[2][3]

Referências

  1. Dandamayev 2000.
  2. Bremmer, Jan N. (1999). «The Birth of the Term 'Magic'». Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik: 1–12. ISSN 0084-5388. Consultado em 28 de março de 2021 
  3. Edmonds III, Radcliffe G. (janeiro de 2008). «Extra‐Ordinary People: Mystai and Magoi, Magicians and Orphics in the Derveni Papyrus». Classical Philology (1): 16–39. ISSN 0009-837X. doi:10.1086/590092. Consultado em 28 de março de 2021 
  • Dandamayev, Muhammad A. «Magi». Enciclopédia Irânica. Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Colúmbia 
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