Manifesto Dadaísta – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Manifesto Dadaísta (em francês: Le Manifeste DaDa) é um texto que foi escrito por Hugo Ball em 14 de julho de 1916 e lido no mesmo dia no Waag Hall em Zurique, inaugurando a primeira publicação do movimento Dadá.[1]
Neste manifesto, Hugo Ball expressa a sua objeção à transformação do dadaísmo em um movimento artístico. Mesmo que ele tenha estado ativamente inserido no movimento por 6 meses, esta foi sua primeira ruptura com os seus amigos, nomeadamente com Tristan Tzara.[2]
Manifesto Dadaísta e Movimento Dadá
[editar | editar código-fonte]O Manifesto Dadaísta (em francês: Le Manifeste DaDa) é um texto fundamental para o movimento Dadá. Foi escrito por Hugo Ball em 14 de julho de 1916 e lido no mesmo dia no Waag Hall em Zurique, na Suíça. A leitura do manifesto marcou a primeira publicação do movimento Dadá e inaugurou uma nova era na arte moderna.
Contexto histórico
O Manifesto Dadaísta surgiu em um contexto de grande turbulência social e política. A Primeira Guerra Mundial esteve em curso e a Europa viveu um período de grande destruição e sofrimento. O dadaísmo surgiu como uma resposta a essa realidade, buscando negar os valores tradicionais da arte e da sociedade.
Conteúdo do manifesto
O Manifesto Dadaísta é um texto curto e contundente. Nele, Hugo Ball critica a racionalidade e a lógica que, segundo ele, levou à guerra e à destruição. Ele também critica a cultura tradicional e a arte academicista, que considera irrelevantes para o mundo moderno.
Propostas do manifesto
O Manifesto Dadaísta propõe uma nova estética, baseada na negação, na irracionalidade e no caos. Defende a liberdade de expressão e a experimentação artística, sem se preocupar com regras ou convenções.
Impacto do manifesto
O Manifesto Dadaísta teve um impacto significativo na arte moderna. Inspirou o desenvolvimento de diversos movimentos artísticos de vanguarda, como o surrealismo e o expressionismo abstrato.
Críticas ao manifesto
Alguns críticos argumentam que o Manifesto Dadaísta é um texto niilista e negativo. Outros criticam a falta de clareza e de propostas concretas.
Importância do manifesto
Apesar das críticas, o Manifesto Dadaísta é um documento importante para a história da arte. Ele representa um momento de ruptura com a tradição e um marco na busca por novas formas de expressão artística.[3][4]
Referências
- ↑ Motherwell, Robert (1951). The Dada painters and poets; an anthology. New York: Wittenborn, Schultz. OCLC 1906000
- ↑ Goldberg, Roselee. Thomas & Hudson / L'univers de l'art, ed. La Performance (em francês). [S.l.: s.n.] p. Chapitre 3 / Dada : la revue et la galerie. ISBN 978-2-87811-380-8
- ↑ «Dadaísmo: origem, características, artistas, obras». Mundo Educação. Consultado em 17 de fevereiro de 2024
- ↑ «Dadaísmo: obras, principais artistas e conceito». Brasil Escola. Consultado em 17 de fevereiro de 2024