Marcelo Aro – Wikipédia, a enciclopédia livre
Marcelo Aro | |
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Marcelo Aro, em 2019. | |
Deputado federal por Minas Gerais | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até 1º de fevereiro de 2023 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de junho de 1987 (37 anos) Belo Horizonte, MG |
Partido | PHS (2007-2019) PP (2019-presente) |
Profissão | jornalista advogado |
Marcelo Guilherme de Aro Ferreira (Belo Horizonte, 12 de junho de 1987) é um jornalista[1], advogado, mestre em Direito Constitucional e político brasileiro filiado ao Progressistas.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Marcelo é filho do deputado estadual Zé Guilherme e da vereadora de Belo Horizonte Professora Marli. Sua família controla a Federação Mineira de Futebol (FMF) desde 1966, quando o Coronel José Guilherme Ferreira assumiu o controle da Federação no contexto da Ditadura Militar. O Coronel passou décadas no controle da Federação e posteriormente passar o controle para seu filho Edmar Guilherme Ferreira, tio de Marcelo.[2][3] Atualmente, seu irmão Adriano Aro é o presidente da FMF e Marcelo ocupa o posto de vice-presidente.[4]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Começou sua carreira política como vereador em Belo Horizonte, aos 25 anos, eleito em 2012 com 9.412 votos.[5]
Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55ª legislatura (2015-2019), pelo PHS, com 87.113 votos, representando 0.86% do total de votos válidos.[6]
Em 17 de abril de 2016, Marcelo votou a favor do processo de impeachment contra Dilma Rousseff.[7]
No dia 12 de setembro de 2016, não compareceu ao plenário da Câmara Federal para votar na sessão que decidiu pela cassação de Eduardo Cunha.[8][9]
Em novembro de 2016, Marcelo Aro foi defensor das 10 medidas contra a corrupção, propostas pelo Ministério Público Federal. Foi o único deputado federal mineiro que votou a favor do projeto original, votando contra os destaques apresentados pelos outros parlamentares como crime de responsabilidade a juízes e promotores.[10] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[7] [11]
Em agosto e outubro de 2017 votou duas vezes contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[7][12][13]
Em janeiro de 2018, assumiu a presidência do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), após o afastamento de Eduardo Machado.[14]. Em 2019, mudou para para o PP.
Marcelo Aro recebeu ao menos 6,9 milhões de reais via orçamento secreto, medida utilizada no Governo Bolsonaro para garantir apoio parlamentar.[15] O deputado votou a favor da PEC dos Precatórios[16], que permitiu a ampliação do orçamento secreto.
Em seu segundo mandato, o deputado ausentou-se na votação sobre a autonomia do Banco Central e sobre a cassação do mantado de Flordelis.[17] Votou contra o afrouxamento de regras da reforma da previdência para professores e a favor de afrouxamento similar para policiais; votou a favor da reforma da previdência.[17] Votou a favor da privatização da Eletrobrás e dos Correios.[17]
Marcelo Aro votou a favor do aumento do valor fundo eleitoral para R$ 4,9 bilhões. [18]
Em 2022, concorreu ao Senado[19] pelo PP, ficando em terceiro lugar, com 19,68% dos votos válidos[20]. Em abril de 2023 foi anunciado pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que Aro será o secretário chefe da Casa Civil do estado.
Referências
- ↑ «Biografia». Câmara dos Deputados. Consultado em 24 de abril de 2016
- ↑ «Folha de S.Paulo - Dinastia comanda federação em Minas - 14/08/97». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2022
- ↑ www.diariodeuberlandia.com.br. «Família Guilherme pode voltar à FMF». Diário de Uberlândia | jornal impresso e online. Consultado em 8 de fevereiro de 2022
- ↑ «Adriano Aro é reeleito para mandato de quatro anos na presidência da FMF». ge. Consultado em 8 de fevereiro de 2022
- ↑ [1]
- ↑ «Marcelo Aro». Eleições 2014. Consultado em 2 de dezembro de 2016
- ↑ a b c G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Alessandra Mello. «Nove deputados federais mineiros não votaram a favor da cassação de Cunha». Estado de Minas. Consultado em 2 de dezembro de 2016
- ↑ Cunha era acusado de mentir e faltar com o decoro parlamentar.
- ↑ «Pacote anticorrupção: veja voto de cada um sobre enriquecimento ilícito». Globo.com
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Uol (3 de agosto de 2017). «Votação segunda denúncia». Consultado em 26 de outubro de 2017
- ↑ Correio Brasiliense. «Marcelo Aro assume presidência do PHS após afastamento de Eduardo Machado». Consultado em 1º de fevereiro de 2018
- ↑ «Veja lista de 290 parlamentares que receberam R$ 3,2 bilhões pelo orçamento secreto». O Globo. 19 de dezembro de 2021. Consultado em 4 de fevereiro de 2022
- ↑ «Como cada deputado votou na nova PEC dos Precatórios». Congresso em Foco. 14 de dezembro de 2021. Consultado em 4 de fevereiro de 2022
- ↑ a b c G1. «O voto dos deputados - G1 Política». G1. Consultado em 4 de fevereiro de 2022
- ↑ «Custo das eleições de 2022 será de R$ 4,9 bilhões, o mais caro dos últimos anos | Tribuna de Petrópolis». Consultado em 4 de fevereiro de 2022
- ↑ «Minas Gerais tem nove candidatos ao Senado». Senado Federal. Consultado em 25 de março de 2024
- ↑ TSE, Tribunal Superior Eleitoral (3 de outubro de 2022). «Resultado Oficial das eleições de 2022». Resultados TSE. Consultado em 25 de março de 2024. Cópia arquivada em
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Marcelo Aro no Facebook
- Marcelo Aro no X