Mercadão de Madureira – Wikipédia, a enciclopédia livre
Mercadão de Madureira | |
---|---|
Mercadão | |
Informações gerais | |
Nomes anteriores | Grande Mercado de Madureira |
Nomes alternativos | Mercadão |
Tipo | Mercado popular |
Início da construção | 1957 |
Fim da construção | 1959 |
Inauguração | 18 de dezembro de 1959 |
Página oficial | www |
Número de andares | 2 andares |
Geografia | |
País | Brasil |
Localização | Madureira |
Endereço | Rua Conselheiro Galvão, 96; Avenida Ministro Edgard Romero, 239 |
Mercadão de Madureira, também conhecido simplesmente como Mercadão ou Grande Mercado de Madureira, é um mercado popular localizado no bairro de Madureira na Zona Norte do Rio de Janeiro, se situa entre a Avenida Ministro Edgar Romero (entrada principal) e a Rua Conselheiro Galvão, é o maior da cidade e um dos maiores da América Latina tendo 16 galerias e mais de 580 lojas.[1][2]
O mercado popular que começou como feira agrícola em 1914, e desde 1959 quando o então presidente Juscelino Kubitschek inaugurou o Grande Mercado de Madureira se estabeleceu como principal polo comercial da Zona Norte, que passou a ser chamado popularmente de Mercadão. Recebeu recentemente o título de Patrimônio Cultural do Povo Carioca.[3][4][5]
História
[editar | editar código-fonte]O Mercadão de Madureira, localizado onde hoje em dia se encontra, data o ano de 1959. Entretanto, esse mundo de mercadorias surgiu um pouco antes, em outro lugar. Em 1914, o futuro Mercadão foi inaugurado como uma pequena feira livre, um ponto de venda de produtos agropecuários. Essa feira ficava onde é hoje a quadra do Império Serrano.
Quinze anos mais tarde, em 1929, uma obra de ampliação fez com que a feira livre se tornasse o maior centro de distribuição de alimentos do subúrbio. Duas décadas depois, em 1949, foram construídos mais 26 boxes para distribuição direta de mercadorias dos produtores a população.
No dia 18 de dezembro de 1959, com a presença do presidente Juscelino Kubitscheck, foi inaugurado no local onde até hoje se encontra, o Mercadão de Madureira, como passou a ser chamado.
Incêndio
[editar | editar código-fonte]Houve um grande incêndio em 2000, e houve o risco de ser o fim do Mercadão de Madureira, o local passou por uma grande reforma de modernização, em 5 de outubro de 2001, o Mercadão de Madureira reabriu as portas ganhando mais espaço entre seus corredores, escadas rolantes e um sistema de ar condicionado. Foram mais trunfos para quem já oferecia preços baixos e ganhou conforto e segurança.[6][7]
Na literatura
[editar | editar código-fonte]- Um trecho do romance O Grande Dia, do escritor suíço Pierre Cormon (2024), se passa no Mercadão de Madureira. [8]
Referências
- ↑ «G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - Mercadão de Madureira faz 50 anos no dia 18 com apresentação de coral e bolo». g1.globo.com. Consultado em 5 de setembro de 2020
- ↑ «Mercadão de Madureira: tradição em vender barato». O Globo. 27 de abril de 2012. Consultado em 5 de setembro de 2020
- ↑ «Mercadão de Madureira | Mapa de Cultura RJ». mapadecultura.rj.gov.br. Consultado em 5 de setembro de 2020
- ↑ «Modo manutenção». visit.rio. Consultado em 5 de setembro de 2020
- ↑ «Espaço no Mercadão de Madureira vira Patrimônio Arquitetônico do Rio». O Globo. 18 de dezembro de 2015. Consultado em 5 de setembro de 2020
- ↑ Lucena, Felipe (20 de novembro de 2015). «História do Mercadão de Madureira». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 5 de setembro de 2020
- ↑ Jansen, Thiago (12 de dezembro de 2009). «Mercadão de Madureira faz 50 anos com 80 mil convidados por dia». Terra. Jornal do Brasil. Consultado em 5 de setembro de 2020. Arquivado do original em 3 de agosto de 2017
- ↑ Redação Carnavalesco (27 de agosto de 2024). «Escritor suiço dedica romance ao desfile de escola de samba». Carnavalesco. Consultado em 14 de setembro de 2024