Meridiano (astronomia) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Na astronomia, um meridiano é um grande círculo imaginário na esfera celeste que passa pelo polos celestes norte e sul. O meridiano equivalente a um determinado local que deve passar pelo zênite e nadir, estando contido na superfície da esfera celeste, e passando pelos polos celestes. Uma vez que o meridiano local é perpendicular ao movimento da Terra, as estrelas irão aparecer flutando pelo meridiano local a medida que a Terra gira.

O plano meridiano é o plano definido pelo círculo máximo que passa pelo zênite e pelos polos celestes.[1]

Seu nome deve-se que o Sol cruza o plano meridiano ao meio-dia verdadeiro do sítio desde o qual é observado.

O plano meridiano como sistema de referência

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O plano meridiano é usado em diversos sistemas de referência astronômicos.

A interseção do plano meridiano com a esfera celeste constitui o chamado meridiano local, que é usado como referencial para a medição de ângulos horários

A interseção do plano do meridiano com o plano do horizonte constitui a linha meridiana, meridiana ou, simplesmente, linha norte-sul, que é usada como referencial para a medição de azimutes.

Referências

  1. Boczko, R., 1984, Conceitos de Astronomia, São Paulo: Ed. Edgard Blüncher, pg. 10